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Procedimento inédito no Brasil destrói câncer em pouco mais de 1 minuto; veja

O paciente com câncer de pulmão era cardíaco e não tinha condições de se submeter a uma cirurgia tradicional

Luciana Carvalho
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No último sábado (19), um procedimento inédito contra o câncer foi realizado em um hospital em São Paulo em um paciente de 68 anos, que já havia superado um tumor no intestino e um infarto, foi diagnosticado com um novo câncer, dessa vez, no pulmão. As informações são do portal Metrópoles.

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tumor tinha, aproximadamente, 0,8 centímetros de diâmetro, semelhante ao tamanho de uma ervilha. A tarefa de remover o nódulo seria relativamente simples para um cirurgião retirá-lo em segurança, com um bisturi. No entanto, devido ao histórico cardíaco do paciente, uma anestesia geral, necessária para esse tipo de procedimento, seria muito arriscada.

A outra opção seria apelar para o tratamento com quimioterapia, mas de acordo com a avaliação médica, esse procedimento não teria o poder de curar o câncer, apenas o controlaria por algum tempo.

Foi então que os médicos resolveram realizar um processo de ablação para combater o tumor. O procedimento consiste, basicamente, em matar o câncer através de ondas elétricas. No entanto, a solução, novamente, esbarrava na impossibilidade de aplicar uma anestesia geral no paciente. Afinal, esse procedimento precisa de, aproximadamente, 12 minutos para conseguir eliminar as células cancerígenas e o paciente não aguentaria tanto tempo levando choque.

O desafio, nesse momento, era encontrar algum procedimento semelhante e que pudesse ser realizado de maneira mais rápida, apenas com uma anestesia local. Foi então que surgiu a ideia de utilizar micro-ondas, semelhantes às do eletrodoméstico, para esquentar e destruir o tumor.

O paciente topou realizar o procedimento, que foi um sucesso. Após aplicar anestesia local na pele e na pleura, camada de tecido que reveste o pulmão, os médicos introduziram uma agulha longa, com uma antena de micro-ondas na ponta, na direção do tumor. A recomendação ao paciente era que, ao primeiro sinal de dor, ele avisasse os médicos, que interromperiam o procedimento imediatamente.

Demorou pouco mais de 1 minuto para que a dor aparecesse. No entanto, foi tempo suficiente para destruir o tumor e os tecidos ao redor, que poderiam ter alguma célula maligna. O paciente teve alta já no dia seguinte.

Agora, a ablação por micro-ondas, segundo os médicos que realizaram o procedimento, pode se tornar uma tendência para eliminar tumores pequenos em algumas regiões do corpo, sem a necessidade de anestesia geral. Algo que pode salvar a vida de pessoas diagnosticadas com câncer e que não tinham nenhuma perspectiva de cura.

(Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política.)

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