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Prevent Senior e família esconderam a causa da morte de médico negacionista, diz revista

Durante a internação, Wong autorizou o tratamento com hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.

O Liberal
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Quando o pediatra e toxicologista Anthony Wong morreu, aos 73 anos, no dia 15 de janeiro de 2021, sua família divulgou, em nota, que ele havia sido hospitalizado com queda de pressão e mal-estar. Internado, recebeu o diagnóstico de úlcera gástrica e hemorragia digestiva. “Durante a internação, evoluiu com quadro de descompensação do padrão cardíaco e padrões de fibrilação atrial”, informa o texto. As informações são do portal O Antagonista.

A Revista Piauí diz que o prontuário de Anthony Wong, mostra que o médico foi internado no Sancta Maggiore, da Prevent Senior, com diagnóstico de Covid.

Negacionista, ele autorizou o tratamento com hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina. Sem evolução no quadro, foi submetido a outros experimentos, inclusive com ozonioterapia retal. Nise Yamaguchi era a médica responsável.

Diz a revista: “Recebeu heparina inalatória, cujo efeito em infecções virais é desconhecido, e metotrexato venoso, tradicionalmente prescrito no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias crônicas, como artrite, mas sem efeito comprovado contra a covid-19. Juntamente com essa leva de tratamentos experimentais, Wong recebeu mais de 20 sessões de ozonioterapia retal, tratamento que até mesmo o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro desaconselha.”

Sem melhora, o médico foi intubado quatro dias depois da internação. No nono dia de tratamento, Wong desenvolveu uma hemorragia digestiva. Depois, teve insuficiência renal e foi submetido à diálise. Acabou sofrendo uma traqueostomia, pegou pneumonia bacteriana e a infecção se espalhou pelo corpo, resultando em choque séptico, que provocou a falência dos órgãos e uma parada cardiorrespiratória.

Wong era uma celebridade nas redes sociais bolsonaristas em razão do seu negacionismo. Em vídeos, ele desprezava a pandemia e a vacinação. O médico faleceu às 17h25 do dia 15 de janeiro. O atestado de óbito, no entanto, não menciona a Covid, nem como causa básica nem secundária da morte.

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