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Polícia prende suspeitos por onda de violência no Rio

Durante a ação criminosa, 35 ônibus e um trem foram destruídos

Luciana Carvalho

Nesta segunda-feira (23), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), confirmou a prisão de 12 criminosos por atear fogo em ônibus na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A violência teria começando em reação à morte do sobrinho de um miliciano, após uma operação policial.

 “Eles já estão presos por ações terroristas e, como ações terroristas, estarão sendo encaminhados para presídios federais”, explicou o governador.

Cláudio Castro também lamentou “os transtornos”, já que os incêndios aos ônibus causaram medo e interromperam o trânsito. A prefeitura do Rio determinou a suspensão das aulas em 45 escolas localizadas nos bairros de Vila Paciência, Antares, Cesarão, Três Pontes, Inhoaíba e Campo Grande.

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Prejuízos

Durante a ação criminosa, 35 ônibus e um trem foram destruídos após a morte do sobrinho de um chefe da milícia que domina a Zona Oeste da capital carioca

De acordo com sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, a Rio Ônibus, esta segunda-feira foi o dia com mais ônibus destruídos na história do Rio.

“No total, 35 ônibus foram incendiados, sendo 20 da operação municipal, evidenciando a inação do Estado diante desses episódios de violência extrema, em que o direito de ir e vir do cidadão é esquecido”, ressaltou a entidade.

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