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Câmeras registram assassinato de PM acusado de chefiar milícia em corredor de condomínio

Policial militar era apontado como um dos chefes de uma milícia que atua no Morro da Tirol, no Rio de Janeiro

Emilly Melo

O assassinato do policial militar Anderson Gonçalves de Oliveira, conhecido como “Andinho Polícia”, foi registrado por câmeras de monitoramento do condomínio em que aconteceu o crime, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na tarde do último sábado (11). A vítima estava no corredor do prédio, na companhia de uma mulher e uma pessoa que limpava o chão do hall, quando foi surpreendida pelos disparos.

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Acusado na morte de PM é condenado pela Justiça a 32 anos de prisão; crime ocorreu em Outeiro
A pena foi aplicada por homicídio triplamente qualificado, furto da bolsa com pertences da vítima e formação de milícia

O PM estava de costas para a entrada do corredor quando percebeu a chegada dos homens armados. Anderson cai no chão durante a tentativa de fuga, mas é atingido pelos tiros. Segundo as imagens, três homens, sendo dois encapuzados, entram pelo corredor para cometer o crime. A ação dura menos de 30 segundos. 


A Divisão de Homicídios da Capital investiga a morte, enquanto que, paralelamente, a 32ª DP (Taquara) apura se o homicídio tem relação com a disputa entre facções criminosas na região. 

Condenação

Anderson Gonçalves de Oliveira foi condenado, preliminarmente, a oito anos de reclusão em regime inicial fechado. Em 2022, teve a pena reduzida para cinco anos e três meses. O PM era apontado como um dos chefes de uma milícia que atua no Morro da Tirol, na Freguesia, na Zona Oeste do Rio.

Ele foi preso em 2020, como um dos alvos de uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MP-RJ). Anderson permanecia nos quadros da corporação, lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), unidade tida como uma espécie de geladeira na PM.


(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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