PM do Amapá diz que vai abrir investigação interna para apurar prisão do filho de Randolfe Rodrigues

Gabriel Marti Cruz Rodrigues, de 28 anos, foi detido no último sábado (07) sob acusação de desacato e desobediência em Macapá

O Liberal
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Uma investigação interna para apurar a prisão do filho do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) será aberta pela Polícia Militar do Amapá. A informação foi repassada pela corporação neste domingo (08). Gabriel Marti Cruz Rodrigues, de 28 anos, foi detido no último sábado (07) sob acusação de desacato e desobediência em Macapá. 

Ele negou as acusações em um interrogatório e disse que foi ofendido com palavras de cunho homofóbico destinados a ele e a sua família, além de ter sido ameaçado e agredido pelos policiais.

Segundo a PM do Estado, foram adotadas “todas as medidas foram adotadas para apurar o fato de maneira imparcial e justa”, e que foi instaurado um procedimento interno de investigação. “Ressaltamos o nosso compromisso com a transparência e a busca pela verdade dos fatos”.

Os policiais envolvidos na abordagem narram que, por volta das 3h da manhã, foram encerrar uma festa que acontecia em uma boate que é de propriedade do filho de Randolfe, sob a alegação que o horário ultrapassava o permitido em um alvará.

Gabriel Marti teria dito então, segundo um termo de depoimento dos policiais: “nenhum policial de merda vai fechar minha boate, vocês não sabem com quem estão falando... A farda de vocês não serve nem de pano de chão na casa do meu cachorro”.

O filho de Randolfe recebeu voz de prisão e teria resistido, ainda de acordo com os policiais. Estes afirmaram que foi necessário “uso progressivo da força para contê-lo” por mais de um agente. Segundo eles, o empresário estava “extremamente alterado” e foi conduzido até a delegacia algemado.

Filho do senador diz ter sido ameaçado e agredido

Na delegacia, Gabriel foi interrogado e negou ter desacatado os PMs. Ele disse que ‘não faz parte de seu linguajar as ofensas relatadas pelos policiais’. Segundo o filho de Randolfe, os agentes pediram que sua boate fosse fechada à 3h da manhã, e que, por um decreto estadual, as casas noturnas permitem o funcionamento até às 4h.

Rodrigues narrou ter sido “ameaçado e agredido”, além de receber ofensas de cunho homofóbico contra ele e a sua família. O filho do senador destacou que há vídeos gravados por clientes da boate que comprovam o comportamento dos agentes. O empresário disse ainda que trabalha com o estabelecimento há três anos e que “é a primeira vez que isso acontece com ele”. Ele foi liberado após pagar uma fiança de R$3.960,00.

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