PF prende um dos maiores traficantes internacionais da América do Sul
O homem, preso em Foz do Iguaçu, era procurado pela Interpol por traficar drogas da América do Sul para a Europa

A Polícia Federal (PF) prendeu na terça-feira (26), um homem acusado de ser um dos maiores narcotraficantes do Uruguai. O suspeito estava foragido da Justiça do Paraguai, que já tinha decretado sua prisão preventiva, em março de 2022, pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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O homem preso pela PF é considerado um dos mais perigosos e poderosos criminosos internacionais, tendo registro de Difusão Vermelha na INTERPOL. Segundo as investigações, para fugir das autoridades, o investigado se escondia em diversos países da América do Sul.
O homem foi preso em Foz do Iguaçu, no Paraná, graças ao trabalho de investigação da PF, que descobriu a presença do foragido no Brasil. Ele viajou ao país para acompanhar o nascimento de seu filho com uma mulher de cidadania boliviana.
Os policiais cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra o suspeito, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Coordenação-Geral de Cooperação Policial da PF (CGCPOL/DCI).
Irmãos no crime
O foragido preso pela PF no Brasil é irmão do homem mais procurado pela Justiça do Uruguai por tráfico internacional de drogas. O investigado que foi preso agia como intermediário de transações ilícitas do irmão e realizava viagens constantes da Bolívia para o Paraguai. Ele também efetuava pagamentos necessários para organizações criminosas fornecedoras de drogas.
Segundo a PF, o homem preso foi identificado na operação "A Ultranza Py" como um dos líderes do envio de drogas da América do Sul para a Europa. Os irmãos envolvidos no crime seriam integrantes do grupo criminoso Primer Cartel Uruguayo, de forte poder financeiro, a ponto de cooptar agentes que atuavam na INTERPOL paraguaia. Três desses agentes foram presos no final de novembro, segundo o Ministério Público daquele país. O outro irmão segue foragido e é procurado por agências como Europol, DEA e a própria INTERPOL.
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