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'Paraná tem nível cultural superior a Norte e Nordeste', afirma desembargador

Fato se deu na quinta-feira (13), durante sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba (PR)

O Liberal
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Ao fazer uma crítica à "roubalheira generalizada" que estaria ocorrendo no Paraná, durante sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba (PR), na última quinta-feira (13), o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Mário Helton Jorge, acabou constrangendo cidadãos dos estados do Norte e do Nordeste do Brasil. Tudo porque o magistrado afirmou que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste”.

O desembargador afirmou que o Paraná não teria aquilo que denominou de “jogo político dos outros estados”.

Nota

Diante da repecussão do pronunciamento, o desembargador Mário Helton Jorge, em nota pública divulgada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, desculpou-se pela expressão e afirmou que “não houve intenção de menosprezar ou estabelecer comparação de cunho preconceituoso contra qualquer pessoa, instituição ou região”. 

O Tribunal de Justiça do Paraná divulgou que não endossa o comentário feito pelo magistrado e que não compartilha de qualquer afirmativa que possa ser discriminatória ou depreciativa.

No trecho polêmico de seu pronunciamento, o desembargadro coloca: "É muito comum, nós que trabalhamos nessa Câmara aqui, pessoal fala muito da Lava Jato, Petrolão, Mensalão, mas nós que estamos aqui no dia a dia, eu, assim, de vez em quando nem durmo porque é uma roubalheira generalizada; isso no Paraná, que é um Estado que tem um nível cultural superior ao Norte do País, Nordeste, etc; é um "país" que não tem esse jogo político, como têm muito nos outros estados; aqui, no Paraná, é uma vergonha".

Repercussão

Nas redes sociais, a colocação do desembargador Mário Helton Jorge foi notória. "Só se for nível elevado de egocentrismo", declarou uma internauta. Para um outro "Que fiquem com a cultura deles!!! Se me pagarem, eu não faço questão de visitar o Paraná. Prefiro o nordeste!!!!".

"Sua fala não representa o Paraná, mas representa, infelizmente, uma mentalidade que é comum em parte da elite de nosso país (em todos os Estados, mesmo do Norte e Nordeste). Isso é um exemplo daquilo que se chama de "elite do atraso", que fez nosso país ser o que é e que atrapalha nosso desenvolvimento. Vergonhoso esse tipo de mentalidade para uma pessoa que teve oportunidade de estudar, ainda mais vergonhoso por se tratar de um desembargador, cargo restrito a poucos e com elevado poder para mudar a sociedade. Isso também explica certas decisões vergonhosas que às vezes são produzidas pelo nosso judiciário", enfatizou um outro internauta. "Pra ficar apenas entre alguns juristas: Rui Barbosa: Bahia. Ponte de Miranda: Alagoas. Clóvis Beviláqua: Ceará. Paulo Bonavides: Paraíba", foi acrescentado em outro comentário nas redes sociais.

 

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