Padrasto de jovem picado por naja é alvo de operação policial
Coronel teria ajudado a ocultar provas atrapalhando as investigação sobre tráfico de animais
O padrasto de Pedro Henrique Santos, 22 anos, que foi picado por uma serpente da espécie naja, foi alvo da segunda fase da Operação Snake, deflagrada pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama) nesta quinta-feira, 16. Ele é coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e foi flagrado por câmeras de segurança saindo com caixa do prédio onde a família mora, logo depois de o estudante de veterinária ter sido picado pelo réptil.
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A operação faz parte das investigações de tráfico de animais na capital do país. Eduardo Condi, padrasto de Pedro Henrique, teve a movimentação, carregando caixas onde estariam os animais, flagrada por câmeras após o estudante ser picado por uma naja. O celular do militar foi apreendido.
Pedro é apontado como proprietário do animal de origem asiática e de mais 16 serpentes contrabandeadas. Os animais apresentavam maus-tratos.
Eduardo Condi afirmou que só vai se manifestar após a conclusão das investigações.
Apesar de as serpentes terem sido retiradas do local, foram encontradas um dia depois do incidente, pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), escondidas dentro de uma baia de cavalo em um terreno do núcleo rural Taquara, em Planaltina.