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Mulher trans é suspeita de matar amigo e assumir identidade dele

A mulher e seu comparsa movimentaram cerca de R$ 1 milhão da vítima

Luciana Carvalho
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A Polícia Civil indiciou uma mulher trans e um homem suspeitos de queimarem e matarem um amigo que estava fazendo transição de gênero para o sexo feminino. Segundo os policiais, a dupla assumiu a identidade da vítima e movimentou mais de R$ 1 milhão dela. As informações são do G1 São Paulo.

De acordo com a investigaçãoMaryana Elisa Rimes Paulo e Ronaldo Bertolini participaram do assassinato de Marcelo do Lago Limeira, que ainda não havia assumido o novo gênero, mas já estava em transição. Marcelo tinha vários imóveis alugados em seu nome e ainda recebia ajuda financeira de uma tia.

 O crime ocorreu em 2021 em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, mas só foi descoberto recentemente. Maryana e Ronaldo foram indiciados por homicídio, estelionato, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e falsificação de documentos.

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A cantora e maquiadora Maryana, uma mulher trans de 49 anos, foi presa pela polícia. Ronaldo, que a ajudou no crime, segundo a investigação, teve a prisão decretada pela Justiça, mas está foragido. Ele não havia sido localizado e detido até a última atualização desta reportagem.

Investigação

Segundo a polícia, Maryana teria conhecido Marcelo em festas. Os policiais descobriram que o homem vivia sozinho e tinha começado o processo para fazer a transição de gênero. Conforme informações levantadas pela polícia, em maio do ano passado, ele fez a primeira cirurgia no rosto e, depois do procedimento, foi visto entrando em casa pela última vez. Na época, Marcelo estaria com o rosto coberto, porque tinha feito uma plástica.

Logo depois, de acordo com a Polícia Civil, Maryana passou a morar na casa, para fingir que estava cuidando de Marcelo. No entanto, a investigação descobriu que ela matou o amigo dentro da residência com doses excessivas de remédios e colocou em prática o plano de assumir a identidade e os bens dele.

Segundo a polícia, Maryana contou com a ajuda de um comparsa para cometer o crime. Ela teria chamado o amigo Ronaldo Bertolini, para ajudar a se livrar do corpo. Em seguida, a dupla alugou uma chácara em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, e queimou o corpo de Marcelo.

De acordo com a polícia, posteriormente, Maryana e Bertolini ainda tentaram enterrar os ossos da vítima. No entanto, eles abandonaram os restos mortais na Estrada Edgar Máximo Zambotto, que liga a Grande São Paulo ao município de Jundiaí.

Fim da farsa

Assim que voltou para o ABC Paulista, Maryana assumiu o lugar de Marcelo e enganou funcionários do cartório, afirmando que havia concluído o processo de transição e, por isso, já se apresentava como uma mulher. Dessa forma, conforme apuração da polícia, ela passou a receber o dinheiro dos aluguéis das casas da vítima, além da mesada que a tia dava a ele todo mês. Ela alugou a casa onde o homem morava e vendeu o carro dele com uma procuração falsa.

O esquema criminoso só começou a ser descoberto em abril deste ano, depois que Maryana tentou movimentar o dinheiro de Marcelo, apresentando a mesma procuração no banco. A gerente, que conhecia a vítima, suspeitou que algo estava errado e avisou a polícia. Conforme os cálculos dos investigadores, Maryana e seu comparsa movimentaram cerca de R$ 1 milhão de Marcelo.

A defesa da acusada afirmou que a investigação está em andamento e que qualquer informação neste momento pode atrapalhar o trabalho da polícia. Disse, ainda, que vai se manifestar de forma mais ampla após a conclusão de todos os atos legais.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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