Mulher manda nota de falecimento a pizzaria após 2 anos mandando pix falso
Jovem se passa por algum familiar avisando seus contatos telefônicos que teria morrido em complicações de uma cirurgia após um acidente de moto

Uma mulher de 20 anos enviou uma nota de falecimento para uma pizzaria após o dono descobrir que ela comprava em sua loja com Pix falsos por quase dois anos, gerando um prejuízo de R$ 814,00. O dono do estabelecimento, identificado como Renato Silva, publicou um vídeo onde mostra capturas de tela impressos da conversa com a jovem, de nome Francielly Santos, na última quarta-feira (22).
No material, a mulher se passa por algum familiar avisando seus contatos telefônicos que teria morrido em complicações de uma cirurgia após um acidente de moto. O caso aconteceu na cidade de Camaragibe, em Pernambuco. Assista ao vídeo:
"Ela vinha fazendo o pedido assim, pedia pizza, tudo normal, depois pedia chave Pix, a gente mandava, mandava comprovante. Se você reparar direitinho, essa fonte aqui está diferente das demais, não pode acontecer", iniciou o dono da pizzaria, que foi quem denunciou o caso à polícia e divulgou a conversa com a cliente nas redes sociais.
Ao descobrir o truque utilizado pela mulher, Renato passou a cobrar pelo valor das pizzas. De acordo com o dono do estabelecimento, a jovem frequentemente pedia delivery na pizzaria.
"Aí essa pessoa chegou até a falar que morreu, chegou até a falar que sofreu um acidente de moto. Falou que estava internada no hospital Getúlio Vargas, e depois, no final, ela veio falando que morreu, sendo que isso aqui é mentira. Isso aqui foi somente um tipo de chantagem emocional para a gente", afirmou Alex.
Nos "prints", é possível ver um texto que comunicava o falecimento de Francielly, acompanhado de uma imagem de luto e uma reflexão para que quem estivesse lendo de aproveitar mais a vida.
Ainda de acordo com Alex, outras pessoas foram vítimas da mulher. Ele denuncia ainda ter descoberto que ela teria sido demitida por justa causa após aplicar golpes usando cartões de créditos de outras pessoas. A Polícia Civil de Pernambuco, porém, não respondeu ao questionamento do Terra sobre esse segundo caso.
(*Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Rayanne Bulhões, editora web de oliberal.com)
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