Mulher de líder do PCC é presa suspeita de ser 'pombo-correio' da facção

Ela é esposa de Anderson Manzini, braço direito de um dos membros mais violentos do PCC

Luciana Carvalho

24.10.23 22h37

Fabiana Manzini foi presa em casa, na Praia Grande, litoral sul paulista (Arquivo / O Liberal)

Nesta terça-feira (24), a Polícia Civil de São Paulo prendeu Fabiana Manzini, de 40 anos, suspeita de ser uma intermediária para líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em seu depoimento, Fabiana alegou inocência. Ela é esposa de Anderson Manzini, considerado “muito perigoso” e braço direito de Wanderson Nilton de Paula Lima, conhecido como Andinho, um dos membros mais violentos do PCC.

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Andinho, condenado a mais de 700 anos de prisão, liderou sequestros em São Paulo até os anos 2000 e está detido desde 2002, respondendo por diversos crimes, entre eles, por mandar matar agentes penitenciários, policiais e inimigos da maior facção criminosa do Brasil.

Segundo as investigações, Fabiana desempenhava o papel de transmitir ordens dos presídios aos membros do PCC em liberdade. Ela foi presa em casa, na Praia Grande, litoral sul paulista, por agentes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

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