CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

MPF requer que Twitter preste informações sobre moderação de conteúdo que incita ataques a escolas

O documento pede à plataforma a relação de todos os perfis e conteúdos apontados pelo Ministério da Justiça como propagadores de informações que incitam à violência

O Liberal
fonte

O Ministério Público Federal (MPF) requisitou, nesta terça-feira (11), que o Twitter informe quais medidas tomou para moderar os conteúdos que incitam ataques a escolas na rede social. O pedido de explicações foi feito no âmbito do inquérito instaurado em 2021 para investigar a postura adotada pelas principais redes sociais e aplicativos de mensagens no Brasil para enfrentar as fake news e combater a violência digital.

VEJA MAIS

image Ameaças e violência nas escolas precisam ser tratados com crianças de forma cautelosa; vídeo
Psicopedagoga e psicóloga infantil orientam a melhor maneira de tratar do assunto com os pequenos

image Ministério da Justiça cria canal de denúncias de ameaças a escolas; saiba como denunciar
O formulário para recebimento das denúncias já está disponível no endereço www.mj.gov.br/escolasegura; no Pará, denúncias podem ser feitas pelo 181

image Ministério da Justiça vai notificar redes para monitorar ameaças às escolas
De acordo com a pasta, até o momento, mais de 511 perfis com apologia à violência foram identificados

De acordo com o órgão ministerial, o documento do MPF pede à plataforma a relação de todos os perfis e conteúdos apontados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) como propagadores de informações que incitam à violência. A resposta deve apresentar quais dos alvos foram objeto de moderação, pela plataforma, em qual data e de que modo.

A operação Escola Segura, do MJSP, solicitou a exclusão de 270 contas do Twitter que veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas, após circularem postagens que promovem, anunciam ou fazem apologia a ataques em escolas de forma aberta e irrestrita na plataforma de Elon Musk. Os conteúdos e os autores das postagens estão em investigação.

Representantes de redes sociais e do MJSP se reuniram nessa segunda-feira (10) para discutir medidas de prevenção e combate às ameaças de ataques em escolas. O ministro Flávio Dino, no entanto, se desentendeu durante o encontro com uma representante do Twitter. Em entrevista ao Metrópoles, Dino subiu o tom ao falar da possibilidade das plataformas não atenderem as demandas da pasta para combater ameaças de ataques em escolas.

“Tal cobrança de informações é, no caso, devida para aferir a eventual responsabilidade da plataforma por violações de direitos fundamentais que possam decorrer de uma constatação de deficiência de sua política de enfrentamento da desinformação socialmente danosa e da violência no mundo digital”, afirmou o despacho do MPF.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto em São Paulo, Yuri Corrêa, quer que o Twitter preste informações sobre as providências adotadas pela plataforma para moderar o conteúdo de postagens criminosas em relação às ameaças de ataques às escolas.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL