Mensagens da babá mostram tortura de Jairinho com Henry
A funcionária também pode ser indiciada pela polícia
A babá do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, Thayná de Oliveira Ferreira, foi peça chave para a investigação da morte da criança, principalmente para excluir a hipótese de acidente doméstico do caso.
"Em um dos laudos do telefone da mãe, encontramos prints de conversa de 2 de fevereiro. É uma conversa da mãe e babá relatando uma rotina de violência. A babá fala que Henry relatou que levou uma banda do padrasto. A mãe tinha obrigação legal de afastar o menino do padrasto”, afirmou o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP.
Segundo ele, a mãe protegeu o assassino do filho e concordou com o resultado. “Ela ficou firme do lado dele. O Henry ficou mancando. Na hora do banho, o Henry não deixou lavar a cabeça, porque estava doendo. A família harmoniosa era uma farsa”, continuou.
Havia “uma foto de antes em que ele dormia, ele sorria”. “Ele chegou morto ao hospital. Estavam com ele a mãe e o padrasto. Os depoimentos eram de que a família era harmoniosa”, disse.
O delegado também disse que a babá mentiu. “O depoimento dela foi longo, ela disse que a relação era harmoniosa. As circunstâncias serão investigadas. Ela pode ser indiciada por falso testemunho”, finalizou.
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