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Menino de 9 anos morre ao atirar na própria cabeça com a arma do pai

Criança chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu

Carolina Mota
fonte

Uma tragédia ocorreu na noite de segunda-feira (11), em Ferras de Vasconcelos, São Paulo. Um menino de apenas 9 anos atirou na própria cabeça com a arma do pai, segundo a polícia. Ele teria encontrado a pistola em cima do armário da cozinha. O pai, de 32 anos, informou à polícia que é um CAC, categoria legal que indica pessoas que são caçadoras, atiradoras e colecionadoras. As informações são do G1.

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O boletim de ocorrência informa que a mãe relatou que estava na sala assistindo televisão com o menino, enquanto o pai estava deitado no quarto. O menino foi até a cozinha atrás de algo para comer. Instantes depois os pais ouviram o barulho de um disparo de arma de fogo. Eles encontraram a criança no chão, ensanguentada, com um tiro na região da cabeça. A arma estava em cima do armário da cozinha.

A criança chegou a ser levada pelo pai para um hospital próximo, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado na delegacia do município como homicídio e omissão de cautela, de acordo com o Estatuto do Desarmamento, e está sendo investigado. Uma perícia foi feita no local e tanto a arma quanto os projéteis foram apreendidos.

Depoimento

O pai declarou que guarda a pistola em diversos locais para que seus filhos nunca encontrem e disse ainda que chegou a mostrar a arma para o filho, para que ele soubesse sobre o perigo, seguindo orientações de que mostrar a arma seria importante para acabar com curiosidades das crianças.

Segundo o depoimento, no dia do crime ele guardou a arma em cima do armário da cozinha com o carregador dentro da mesma, mas sem projetil na câmara, e com a trava de segurança acionada. Ele disse que estava no quarto com o outro filho, enquanto a vítima estava na sala com a mãe. Quando ouviu o tiro, já encontrou o filho ensanguentado na cozinha.

O pai afirma ainda que “acha que o filho tenha dado o golpe para alimentar a arma, bem como tenha destravado a pistola”. Ao ser questionado se ensinou o filho a manusear a arma, ele negou.

(Carolina Mota, estagiária sob supervisão da coordenadora do núcleo de política, Keila Ferreira)

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