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Megaoperação policial contra facção criminosa deixa o Rio de Janeiro em nível 2 de alerta

Operação provocou o fechamento de vias como Avenida Brasil e a Linha Vermelha

Estadão Conteúdo
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou uma megaoperação no Complexo de Israel, na zona norte do Rio, nesta terça-feira, 10. A ação tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP).

O Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio (COR-Rio) informou que o município do Rio de Janeiro entrou no estágio 2 (quando a há risco de ocorrência de alto impacto) às 6h50 desta terça-feira.

A operação provocou o fechamento de vias como Avenida Brasil e a Linha Vermelha, nos dois sentidos, na altura de Vigário Geral e uma manhã de caos na cidade.

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A organização criminosa é responsável pelo transporte de entorpecentes do Paraguai e da Bolívia, utilizando rotas marítimas e aéreas

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A ação resultou na apreensão de drogas e armas; interceptação e destruição de aeronaves; e desativação de locais de apoio logístico de traficantes

"Na Avenida Brasil, no sentido centro, o trânsito apresenta paradas a partir de Barros Filho até o trecho de interdição, entre Cidade Alta e Vigário Geral. Na Linha Vermelha, os bloqueios acontecem também na região de Vigário Geral", disse o COR-Rio.

Traficante Peixão

Conforme a Polícia Civil do Estado, investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio da Delegacia Antissequestro (DAS), da 22ª DP (Penha) e da 33ª DP (Realengo), revelaram uma organização criminosa altamente estruturada e armada, sob a liderança de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, um dos narcotraficantes mais perigosos do Estado, que se tornou conhecido por impor seu domínio baseado no chamado fundamentalismo evangélico.

"O grupo atua nas comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau", de acordo com a polícia.

Ainda segundo a investigação, sob o comando direto de Peixão, o TCP promove a intimidação sistemática de moradores, expulsão de rivais, ataques a agentes de segurança e ações coordenadas para impedir operações policiais.

"Foi identificado um grupo responsável pelo monitoramento de viaturas, queima de ônibus e organização de protestos simulados com o objetivo de obstruir o trabalho policial. Foi apurada, ainda, a existência de um núcleo especializado na tentativa de abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico", afirmou a Polícia Civil do Estado.

Além das prisões, a operação também pretende apreender armas de fogo, drogas, rádios comunicadores, aparelhos eletrônicos, documentos e outros materiais que reforcem a responsabilização penal dos envolvidos.

"Duas construções irregulares utilizadas pelos traficantes como abrigo e pontos estratégicos de ataque serão demolidas, conforme autorização judicial, como medida de desarticulação da estrutura defensiva da facção", acrescenta a polícia.

A ação envolve a participação de policiais civis da DRE, com apoio da Coordenadoria de Recurso Especiais (Core) e de delegacias da capital, da Baixada e do interior.

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