Médium Divaldo Franco foi perseguido por espírito obsessor durante a infância; entenda
O líder espírita chegava a levar surra dos pais, porque eles consideravam suas visões "demoníacas"
Na noite desta terça-feira (13), o líder espírita Divaldo Franco morreu aos 98 anos em Salvador, na Bahia. O médium foi o caçula de 13 irmãos e, devido a uma infância complicada com relação à mediunidade, a família de Divaldo considerava suas visões demoníacas. Conforme foi crescendo, ele foi perseguido por um espírito obsessor, perdeu os movimentos da perna e chegou a ser acamado por seis meses.
Quem foi Divaldo Franco?
Divaldo Pereira Franco foi um médium, professor, orador, escritor e filantropo brasileiro, que nasceu em Feira de Santana no dia 5 de maio de 1927. No decorrer de sua vida, se tornou um dos mais respeitados líderes espíritas do país ao fundar a Mansão do Caminho, uma instituição que possui o papel de ajudar crianças e famílias carentes, o que reforçou significativamente o seu compromisso com a eduação e a caridade.
Com o passar do tempo, o médium foi autor de mais de 250 livros, muitos deles inclusive foram psicografados com base em histórias de outros espíritos, como, por exemplo, o de sua mentora Joanna de Ângelis. E antes de morrer, o filme biográfico “Divaldo: o mensageiro da paz” foi lançado em 2019 para retratar os principais momentos da vida do líder espiritual. Entre os atores que participaram da produção audiovisual, estão: o ator Bruno Garcia (protagonista), Laila Garin e Regiane Alves.
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Relação com o espírito obsessor
O médium tinha dificuldades para dormir por conta dos “maus espíritos” e, quando completou 7 anos, um espírito obsessor passou a persegui-lo porque buscava vingança por desentendimentos em reencarnações passadas. Porém, ele foi duramente recriminado por suas visões e até levava surra por causa delas.
Além disso, quando tinha 17 anos, um de seus irmãos, José, havia morrido devido complicações de um aneurisma. O caso curioso foi que, logo após a morte dele, o médium ficou com suas pernas paralisadas durante seis meses, porque, segundo Dona Naná, uma médium conhecida por ele na época, o espírito do irmão estava perturbado com a morte rápida e havia se prendido às pernas de Divaldo.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web em Oliberal.com)