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Médico é condenado a mais de 270 anos de prisão por estuprar 21 mulheres

Além da sentença, o criminoso deverá pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais para cada vítima

Carolina Mota
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O médico ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 42 anos, foi condenado a 277 anos, dois meses e 19 dias de reclusão, em regime fechado, pelo crime de estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e assédio sexual. A sentença foi determinada pela 2ª Vara Criminal de Goiás, após investigações envolvendo o estupro de 21 mulheres.

Além da prisão, ele ainda deverá pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais para cada vítima.

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O acusado revelou que criou uma “técnica de anamnese mais completa”, em que perguntava e examinava as pacientes em maiores detalhes. Para a magistrada, tal processo, que parecia um procedimento de zelo pelo paciente, era uma maneira de mascarar o intuito de cometer os crimes.

“A medicina existe para curar as pessoas, não para feri-las ainda mais. Essa indispensável profissão não se sobrepõe a direitos de estirpe constitucional e tutelados pelo direito penal, como, dentro outros, o direito à liberdade e dignidade sexual”, observou a juíza.

O médico cometia os crimes alegando ser parte do procedimento de exames ginecológicos.

Relembre os casos

O ginecologista passou a ser investigado após mulheres procurarem a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis para denunciar que foram vítimas de crimes sexuais dentro do consultório.

No início foram três vítimas, mas o caso ganhou repercussão e outras se sentiram seguras para registrar os crimes. Elas relataram diversos tipos de comportamentos, comentários e atos com conotações sexuais por parte do ginecologista, o que as deixavam desconfortáveis e se sentindo “invadidas”.

*(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

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