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Média móvel de casos de covid dobra em 2 semanas no Brasil; internações também subiram

Em São Paulo, governo estadual recomendou a volta do uso de máscaras em ambientes fechado. Já Santa Catarina decretou estado de emergência pelo prazo de 90 dias

O Liberal

Apesar de ainda estar distante do índice que foi visto no pico da Ômicron, a média móvel de novos casos de covid-19 tem crescido no Brasil, fazendo com que alguns governos voltem a recomendar medidas de prevenção à doença. Em duas semanas, o número que era de 14.644, no dia 22 de maio, passou para 29.342 no domingo, um aumento de 100,3%. Com isso, a média voltou aos níveis do final de março deste ano. As informações são do Estadão.

Por causa de autotestes e problemas com a divulgação de dados pelos Estados, existe a possibilidade desse número estar subnotificado.

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De acordo com o boletim Boletim InfoGripe Fiocruz, a covid-19 responde por 59,6% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) com identificação viral nas últimas quatro semanas (de 1º a 28 de maio). Entre 20 de março e 16 de abril, período com o menor porcentual, a covid correspondia a 34,1%.  

Neste cenário, o número de internados por covid-19 subiu até 275% em hospitais privados de São Paulo, no período de um mês, mas está longe do que foi visto no pico da Ômicron. Para especialistas, os riscos de um salto na quantidade de pacientes graves são bem menores em razão do avanço da vacinação. 

Porém, a alta transmissão fez alguns governos começarem a agir. Em São Paulo, o Comitê Científico do governo estadual recomendou a volta do uso de máscaras em ambientes fechados. A proteção, porém, segue sendo exigida por lei apenas em unidades de saúde e no transporte público.  

Além disso, algumas escolas paulistanas chegaram a suspender aulas de turmas com registros de contaminação e a recorrer outra vez ao ensino remoto como alternativa. No caso das escolas da rede municipal, que seguem protocolo da Prefeitura, voltou a ser recomendado o uso de máscara.

Santa Catarina, que registrou um aumento de 95,6% na média de casos, decretou situação de emergência pelo prazo de 90 dias na sexta-feira (3), por causa da superlotação da rede hospitalar. A sobrecarga se deve, principalmente, pela escalada de doenças infecciosas e respiratórias, além de casos de dengue.

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