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Marcha da consciência negra pede fim do racismo

Manifestantes homenageiam líderes mortos e exigem justiça

Agência Brasil

A 15ª Marcha da Consciência Negra foi realizada nesta terça-feira (20) na capital paulista reivindicando o fim do racismo, mais direitos e democracia. Os rostos de lideranças negras assassinadas, entre elas a vereadora Marielle Franco (PSOL) estavam estampados na faixa carregada pelos manifestantes à frente do ato. Marielle e o motorista Anderson Gomes foram mortos em um ataque a tiros, em março, no Rio de Janeiro.

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Outras bandeiras levantadas na manifestação diziam respeito à intolerância religiosa, à violência contra a população negra e à questão quilombola. "Atacar os orixás é atacar o povo preto"; "Se você for preto, o próximo pode ser você", e "A destruição dos quilombos é projeto de um Brasil racista" eram alguns dos dizeres estampados.

"A mensagem que nós estamos colocando é principalmente o não ao racismo. Esse país tem um projeto de genocídio da população negra, e que não é de hoje. Vem desde a abolição da escravatura. Mas nós estamos firmes e, da nossa parte, vai ter muita luta", disse Milton Barbosa, coordenador do Movimento Negro Unificado (MNU), uma das entidades que organizou o ato.

A marcha partiu do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e se deslocou no sentido do centro pela Rua da Consolação.

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