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Mãe troca filha de 3 anos por 30 doses de crack e testemunha abuso e assassinato da criança

A vítima já havia sido resgatada de uma boca de fumo, junto ao irmão, de 6 anos, dois meses antes

Luciana Carvalho
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No último sábado (23), uma menina de 3 anos foi encontrada morta em em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. De acordo com as autoridades, Luz Maida foi assassinada após ser trocada por 30 doses de crack na última sexta-feira (21) pela própria mãe que teria presenciado os abusos e o assassinato da menina. A vítima já havia sido resgatada de uma boca de fumo, junto ao irmão, de 6 anos, dois meses antes. Ela era a caçula de sete irmãos. Na época, a mãe já tinha sido encontrada no local consumindo crack com outros usuários de drogas.

Já na tarde da última terça-feira (25), dois suspeitos, um de 28 anos e outro de 32, foram presos em diferentes bairros de Pedro Juan Caballero pelo Departamento de Investigações de Homicídios. Com a prisão de mais dois envolvidos, novas informações dadas à polícia revelam a crueldade com que a criança foi morta.

suspeito de 32 anos negou participação, mas disse ter testemunhado o crime. Segundo depoimento dele à polícia paraguaia, a mãe de Luz Maida, de 42, teria assistido aos abusos a também ao assassinato da menina. O suspeito revelou aos agentes que estava no local com mais três pessoas e que a mãe da menina estava completamente drogada. Segundo o homem, como a droga acabou, ela queria continuar o uso e por isso, trocou a filha pelo entorpecente.

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Informações confirmadas pelo comissário Cesar Casco, chefe da Investigação Criminal da Polícia Nacional, apontam que após a ‘venda’, as quatro pessoas que estavam no local, incluindo a mãe, foram para uma casa abandonada, onde os homens passaram a abusar da menina até a morte.

O suspeiro revelou ainda que a mãe da vítima voltou à sua casa para buscar um balde com água para dar banho na menina e que, mesmo sob efeito de drogas, eles tentaram apagar qualquer tipo de evidência sobre o ocorrido.

Durante o velório de Luz Maida, a polícia paraguaia conseguiu resgatar a irmã dela, de 12, que morava com o homem de 32. Ele tentou fugir depois que o crime ganhou repercussão, mas acabou capturado pelos agentes da Polícia Nacional.  Segundo as autoridades, a irmã da vítima foi estuprada pelo padrasto e também foi entregue pela própria mãe ao homem preso com quem convivia desde os dez anos e que era procurado pela Justiça. O resgate foi determinado pelo juiz da Infância e Adolescência, Elvio Insfrán.

Outros três irmãos da menina vão ficar sob a guarda da Defensoría da Criança, uma espécie de Conselho Tutelar do Brasil, segundo o promotor José Luis Torres, responsável pelas investigações da Polícia Paraguaia.

Revoltados com a morte brutal da menina Luz Maida, mais de 300 moradores do bairro Romero Cué, em Pedro Juan Caballero, cidade localizada na fronteira com Ponta Porã, invadiram a residência onde funcionava a ‘boca de fumo’ e colocaram fogo no local. 

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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