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Madrasta acusada de matar enteada agora é suspeita de envenenar avô

Justiça determinou a exumação do corpo do idoso, avô da menina Mirela, para identificar a causa da morte. Acusada buscava herança

Com informações do G1
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A madrasta da menina Mirela Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, que morreu em junho do ano passado, após ter sido envenenada, agora também é suspeita de matar o avô da criança. Jaira Gonçalves de Arruda, de 42 anos, está presa acusada de matar a menina em busca de uma herança.

A Justiça determinou a exumação do corpo do avô de Mirela. A perícia deve identificar a causa da morte do idoso, após suspeita de que ele também teria sido morto por envenenamento.

Jaira é acusada de matá-la e está sendo investigada por suspeita de matar o avô dela, em 2018, para que a menina passasse a ficar sob os seus cuidados e pudesse arquitetar o plano para tentar se apossar de uma herança da criança.

A decisão que determinou a realização da exumação foi dada no dia 16 de outubro, mas a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) só foi notificada na segunda-feira (23). Agora a data será agendada.

O inquérito policial concluiu que Jaira cometeu o crime para ficar com a herança da vítima, de R$ 800 mil. Agora, ela está sendo investigada pela morte de Edson Manuel, em março de 2018.

Mirela tinha recebido o dinheiro de uma indenização por erro médico do hospital onde ela nasceu. A mãe dela morreu durante o parto.

A ação foi movida pelos avós maternos da criança. Em 2019, após 10 anos, o processo foi encerrado, e o hospital foi condenado a pagar uma indenização de R$ 800 mil à família, já descontando os honorários advocatícios.

Parte do dinheiro ficaria depositada em uma conta para a menina movimentar na idade adulta. A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte desse fundo para despesas da criança, mas a maior quantia só poderia ser acessada aos 24 anos.

Até então, Mirela morava com o avô paterno, mas depois da morte dela passou a morar com o pai e a madrasta, até ser envenenada e morrer em novembro de 2019.

No intervalo de um ano, até a morte, Mirella foi internada várias vezes. No total, foram nove entradas em um hospital particular de Cuiabá, onde ficava de três a sete dias e, depois, melhorava. Ao retornar para casa, ela voltava a adoecer.

Ela recebia diagnósticos de infecção, pneumonia e até meningite. Na última vez em que foi parar no hospital, a menina já chegou morta.

A investigação da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) apontou que a madrasta envenenou a enteada com uma substância de venda proibida, ministrada gota a gota, entre abril e junho de 2019.

O inquérito concluiu que o pai de Mirela não teve participação no crime.

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