Lutador é suspeito de espancar uma pessoa em situação de rua até a morte

Filha do acusado levou o pai até onde a vítima estava dormindo e deu cobertura, segundo a polícia

Redação Integrada com informações do Extra
fonte

O lutador de jiu-jítsu João Antonio Vieira de Souza, de 40 anos, é suspeito de assassinar uma pessoa em situação de rua em Petrópolis, na região serrana do Rio. Ele teria espancado até a morte a vítima na madrugada de 19 de dezembro do ano passado, conforme imagens de câmeras de segurança indicam. Jeniffer Soares Vieira de Souza, de 22 anos, filha do lutador, também é investigada por participação no crime.

As investigações estão a cargo da 105ª DP (Petrópolis). A vítima, Alexsander Costa de Oliveira, estava drogada e alcoolizada quando foi agredida até a morte um tempo depois de ter ameaçado Jeniffer e uma amiga.

Um motorista de ônibus testemunhou na delegacia que naquela madrugada de 19 de dezembro, enquanto aguardava a hora de sair com o veículo do ponto, percebeu que a vítima estava em “atitude intimidadora” perto de Jeniffer e da amiga. O motorista sinalizou com o farol do veículo para que as moças entrassem no veículo para se proteger, o que elas fizeram.

O motorista relatou que Jeniffer e a amiga, identificada como Lavínia, confirmaram que o homem estava “mexendo” com elas e as ameaçando de morte.

A testemunha relatou então que Alexsander começou a desferir socos contra a janela onde as meninas estavam sentadas. O motorista interveio, dizendo para ele parar, no que foi atendido. O motorista afirmou que Alexsander aparentava estar muito bêbado ou drogado.

As jovens seguiram viagem até quando Jeniffer viu o pai andando pela rua e pediu para que o condutor parasse ali.

O crime

Segundo a Polícia Civil concluiu, ao encontrar o pai, Jeniffer relatou a ele o ocorrido, os dois retornando ao local onde a vítima estava dormindo. Isso pode ser constatado por câmeras de segurança, que flagrou a dupla andando pela rua. O crime aconteceu por volta das 2h40.

O lutador foi até onde Alexsander dormia e começou a espancá-lo, com golpes na cabeça, provocando traumatismo craniano e levando a vítima à morte.

Jeniffer é apontada pela polícia como cúmplice, pois levou o pai até a vítima e deu cobertura ao lutador, monitorando o local do crime, enquanto o pai matava Alexsander.

Um relatório final foi produzido pelo delegado João Valentim Neto, titular da Delegacia de Petrópolis, em que destaca que as ameaças de Alexsander contra Jeniffer e a amiga eram “totalmente inofensivas e desprovidas de seriedade, levadas a efeito em decorrência do uso excessivo do álcool”. Segundo o documento, o próprio motorista de ônibus afugentou a vítima sem muito esforço. Ressalta ainda que a pessoa em situação de rua em momento algum tocou nas jovens, praticou ou ameaçou praticar atos libidinosos ou obscenos.

João Antonio teve a prisão preventiva decretada e está foragido. Jeniffer está sob medidas cautelares, como a proibição de ter contato com testemunhas do processo.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL