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Justiça aceita denúncia por crime de lavagem de dinheiro contra Marcola, líder do PCC

A denúncia apresentada pelo MP alcança Marcola e outras cinco pessoas: três familiares do líder do PCC e duas que teriam vendido imóvel ao presidiário

O Liberal
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Líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, de 53 anos, conhecido como Marcola, vai responder também pelo crime de lavagem de dinheiro, após denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual de São Paulo e aceita pela Justiça. De acordo com o Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), houve a aquisição de bens pela família dele por valor muito inferior ao preço de mercado. As informações são do Portal UOL. 

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As investigações iniciadas em 2019 e conduzidas pela 6ª Delegacia de Investigações sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) mostraram, por exemplo, que os familiares compraram uma casa em um condomínio em Alphaville por R$ 1,1 milhão, no ano de 2018. Três anos antes, o imóvel estava avaliado em R$ 3 milhões e, atualmente, custaria R$ 5 milhões. 

A denúncia apresentada pelo MP alcança Marcola e outras cinco pessoas: três familiares do líder do PCC e duas que teriam vendido o imóvel ao presidiário.

Com a denúncia acatada, foi determinado pela 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro o sequestro do imóvel de alto padrão e também de R$ 479.756,37.

Defesa

A defesa de Marcola alegou que ele não foi investigado e nem interrogado sobre a suposta lavagem de dinheiro em nenhum momento do inquérito policial. Sustenta ainda que não há uma prova ou indício de que ele nem terceiros tenham contribuído com qualquer valor para a aquisição do imóvel.

Em relação aos R$ 476.756,37 bloqueados pela Justiça, os defensores do presidiário alegam que o valor refere-se à atividade lícita exercida por um dos familiares de Marcola denunciado pelo Ministério Público.

Segundo a defesa, a instrução processual provará completamente a inocência de todos os envolvidos na denúncia.

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