MENU

BUSCA

Idosa de 66 anos tira primeira carteira de habilitação e comemora: ‘Independência’

Professora aposentada, Francisca Bernardo, tira Carteira Nacional de Habilitação e vira inspiração para outras pessoas

Gabriel Bentes

A idosa Francisca Bernardo, de 66 anos, tirou a primeira Carteira Nacional de Habilitação e comemorou a conquista. A mulher, moradora da cidade de Tarauacá, no interior do Acre, disse que o motivo para ir atrás da licença para dirigir foi devido à saúde física.

Professora aposentada, viúva e mãe de dois filhos, ela disse que recebeu apoio tanto dos descendentes, como dos instrutores e das amigas, que agora encontram inspiração na professora aposentada. Francisca conta ainda que sempre gostou de se locomover por bicicleta, mas que, devido a problemas de saúde, teve que recorrer a outro meio de locomoção. As informações são do g1.

“Toda vida eu só andei de bicicleta. Gosto muito. Tudo que vou fazer é de bicicleta. Mas eu tive um problema muito sério na coluna, me achei na necessidade de tirar minha carteira”, conta Francisca.

VEJA MAIS

Pode dirigir descalço, com chinelo, sem camisa? Veja o que é permitido pelo CTB
Confira o que é e o que não é permitido enquanto se dirige. Saiba o que os motoristas podem usar no volante

Veja quanto custa para tirar a carteira de motorista incluindo autoescola
Preço das aulas não é tudo, é preciso saber escolher empresas capacitadas

Com CNH custando até R$3 mil, veja como tirar a habilitação de graça no Pará
A carteira de motorista é o primeiro passo para as pessoas que desejam conquistar o primeiro veículo

“É uma cidade pequena, toda plana, aí faço minhas compras, coloco na garupa, coloco na cesta da bicicleta, mas quando eu me vi impossibilitada pelo motivo da coluna, pensei em tirar a habilitação para carro, porque vou sentada e preciso manusear só os braços e os pés", diz a aposentada.

Várias pessoas pararam para ver a idosa no dia em que ela realizou a prova prática. Mesmo com a CNH em mãos, Francisca adianta que não vai abrir mão de sua bicicleta. Vez ou outra, ela garante que vai continuar usando o transporte de duas rodas..

“Sou viúva há seis anos. Antes de adoecer e morrer, meu marido que dirigia. Então, tirar minha CNH é uma independência. Agora, muitas colegas que têm a minha idade dizem que vão tirar também eu incentivo que tem que tirar mesmo porque é uma necessidade”, finaliza.

(*Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo, sob supervisão da editora web de OLiberal.com, Rayanne Bulhões)

Brasil