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Homem que matou o próprio filho deixou carta após tentar suicídio: 'deixa eu morrer'

O atirador de Formosa foi indicado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar; ele tentou se suicidar, mas foi levado ao hospital por uma ambulância

Gabriel Mansur

Um atirador desportivo que matou o próprio filho com um tiro acidental no último dia 27 de maio escreveu uma carta depois do acidente fatal. “Foi acidente. Matei meu filho. Deixa eu morrer. Matei meu filho por acidente. Pede perdão para meu pai”, escreveu o homem. Ele tentou suicídio após ao incidente, mas não conseguiu.

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O caso ocorreu em Formosa, no estado de Goiás. Segundo investigações, o homem estava mostrando armas de fogo para um possível comprador, e ao pegar a espingarda calibre .12, disparou acidentalmente contra o próprio filho. O delegado afirma que o atirador desportivo descumpriu diversas medidas de segurança, como manter a arma carregada e destravada. 

O homem foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Segundo relatos, após disparar contra o próprio filho, ele pegou a criança no colo e a levou para o banheiro, onde a mãe tomava banho. Depois disso, ele tentou suicídio, sem sucesso. Todas as armas do homem eram regulares. 

Saiba onde buscar ajuda

Pessoas que sofrem com depressão e não conseguem buscar ajuda de profissional de saúde ou, mesmo aquelas com risco de suicídio, podem ainda buscar apoio em conversas com os voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV), em parceria com o SUS (Sistema Único de Saúde), pelo número 188. Por esse canal de comunicação, os cidadãos recebem apoio em momentos de crise.

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Em casos de emergência, a população deve recorrer ao Samu 192, às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Pronto-Socorros e o setor de Emergência Psiquiátrica do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém.

(Gabriel Mansur, estagiário sob revisão da editora web de OLiberal.com Vanessa Pinheiro)

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