Filho do dono de megaloja brasileira é acusado de estuprar 14 mulheres
A defesa admitiu que o homem tem fetiche em sustentar mulheres jovens, mas que não cometeu crime
Saul Klein - o filho do fundador de uma grande rede de lojas do Brasil, Samuel Klein - está sendo investigado pelo estupro de 14 mulheres em festas na sua casa, localizada em Alphaville (SP), desde 2018. De forma preventiva, ele teve que entregar o passaporte à Justiça e está proibido de ter contato com as vítimas.
Segundo a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a investigação está mantida em segredo de Justiça em um inquérito policial aberto na Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri. Em julho, foi arquivado um outro inquérito com alegações semelhantes e que apurava exploração sexual de uma menor de idade por parte de Klein.
A defesa do empresário admitiu que Klein é um “sugar daddy”, ou seja, um homem que têm fetiche em sustentar financeiramente mulheres jovens em troca de afeto e sexo. O advogado, porém, garante que ele não cometeu os crimes apontados pelas vítimas.
“O sr. Saul Klein vem sendo vítima de um grupo organizado que se uniu com o único objetivo de enriquecer ilicitamente às custas dele, através da realização de ameaças e da apresentação de acusações falsas em âmbito judicial, policial e midiático”, afirma o advogado André Boiani e Azevedo, que representa Klein.
“Várias dessas pessoas já conseguiram se aproveitar dele em outras oportunidades, causando-lhe prejuízo milionário, e estavam acostumadas a essa situação. Quando perceberam que esse tempo acabou, passaram a difamá-lo publicamente”, segue Azevedo.
O advogado ainda diz que Klein contratava uma agência que lhe trazia sugar babies, como são conhecidas as mulheres bancadas pelo sugar daddy: “Ele era o ‘daddy’ de todos os ‘daddies’, do qual todas as ‘babies’ gostariam de ser ‘babies’”
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