Estudante autista é agredida por alunas e deixada seminua em escola estadual

A adolescente de 15 anos foi agredida com socos, teve a blusa arrancada e foi arrastada por duas estudantes dentro da escola

Carolina Mota

Uma estudante autista de apenas 15 anos foi espancada por duas alunas e deixada seminua nas dependências de uma escola estadual, na cidade de Glicério, no interior de São Paulo, na última terça-feira (26). Segundo testemunhas, a estudante foi arrastada pelos cabelos, teve o uniforme arrancado e foi agredida com socos nas costas.

A mãe da adolescente, em depoimento, afirmou que presenciou parte das cenas, que foram assistidas por vários outros alunos, que não interviram. "Eu vi tudo e não consegui salvar minha filha. Dói". Ela alegou, ainda, que a filha passa por tratamento neurológico por conta do autismo e é vítima constante de bullying na escola.

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O caso ocorreu no colégio Estadual Ribeiro de Souza, na manhã desta quinta (25)

De acordo com imagens cedidas às autoridades policiais, a vítima aparece conversando com uma colega dentro da escola, quando é arrastada pelos cabelos por essa jovem. Em seguida, outra aluna retira o uniforme da jovem e a agride com socos.

Uma terceira estudante aparece e participa das agressões, deixando-a seminua na escola. A violência durou cerca de dois minutos até que funcionários conseguiram parar com as agressões e uma equipe de polícia foi acionada para investigar o caso.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a adolescente agredida foi atendida no Pronto Socorro de Glicério com escoriações pelo corpo.

A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Glicério pelo pai da estudante, um homem de 37 anos. Ele manifestou o desejo de representar contra as adolescentes infratoras.

O caso foi registrado como ato infracional de lesão corporal. “As investigações prosseguem pela unidade policial para esclarecer o caso”, informou a SSP.

*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com

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