Escolas cívico-militares vão continuar no Pará e em ao menos outros 18 estados

A exclusão do Programa de Escolas Cívico-Militares (Pecim) pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, foi anunciada na quarta-feira, 12

O Liberal
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A exclusão do Programa de Escolas Cívico-Militares (Pecim) pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva,  deve ter poucos efeitos práticos na maioria das unidades da Federação.  O governo anunciou na quarta-feira,12,  a extinção do programa criado em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nele, profissionais civis eram responsáveis pela área pedagógica das escolas enquanto militares –policiais, bombeiros ou membros das Forças Armadas, cuidavam da parte administrativa.

Segundo dados do Ministério da Educação, até 2022, cerca de 200 escolas em todo o país aderiram ao Pecim, com um total de 120 mil alunos atendidos. A maior parte na região Sul. Entre os governadores, quem se posicionou mais firmemente sobre o fim do programa do governo federal foi Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Ele disse que editará um decreto para regular seu próprio programa.

É o que já acontece no Distrito Federal, governado por Ibaneis Rocha (MDB-DF) e em Santa Catarina, onde Jorginho Mello (PL) escreveu em seu perfil do Twitter no mesmo dia do anúncio do governo para exaltar o combate ao tráfico de drogas nas escolas. 

O desejo de manter o programa funcionando, no entanto, não é só de governadores alinhados a Bolsonaro. No Maranhão, Carlos Brandão (PSB)  que foi eleito com o apoio do atual ministro da Justiça, Flávio Dino, pretende manter o modelo. 






 

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