Dirigentes de empresas de ônibus são presos por suspeita de ligação com facção PCC

Também foram cumpridos 52 mandados de busca e apreensão na operação

O Liberal
fonte

Dirigentes de duas empresas de ônibus que operam em São Paulo foram presos nesta terça-feira (9/4) por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As prisões ocorreram no âmbito de uma operação do Ministério Público de São Paulo, como desdobramento de uma investigação que já dura cinco anos. Para promotores do grupo de combate ao crime organizado (Gaeco), há indícios de que as empresas eram usadas pela facção criminosa para lavar dinheiro do tráfico de drogas e de outros crimes.

Os mandados de prisão alcançam quatro pessoas. Até por volta de 11 horas desta terça, três delas haviam sido detidas pela polícia e um suspeito continuava foragido. Um homem identificado como Elio Rodrigues dos Santos também foi preso durante a ação por porte ilegal de arma em um dos endereços ondem as buscas foram realizadas. Ele não é dirigente de nenhuma empresa e nem era alvo da operação.

VEJA MAIS

image Jacob Barata morreu: conheça a história do empresário paraense conhecido como ‘Rei dos Ônibus’
Empresário faleceu aos 91 anos nesta quarta-feira (27), no Rio de Janeiro (RJ)

image Morre aos 91 anos o empresário paraense Jacob Barata, o Rei dos Ônibus
Ele estava internado no Hospital Copa Star, na Zona Sul, há duas semanas e teve falência múltipla dos órgãos.

Foram cumpridos 52 mandados de busca e apreensão na operação. Na casa do dono da Transwolff, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, foram encontrados diversos fuzis, revólveres, dinheiro e joias.

Veja os alvos: 

- Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como "Pandora", dono da Transwolff. Foi preso dentro de casa.

- Robson Flares Lopes Pontes, dirigente da Transwolff. Foi preso na garagem da Transwolff.

- Joelson Santos da Silva, sócio e representante legal de um escritório contabilidade dava suporte ao esquema da Transwolff, segundo as investigações. Também foi preso, mas o local da prisão não foi informado.  

- Silvio Luis Ferreira, o "Cebola", sócio da UPBus - único foragido

Juntas, as duas companhias supostamente envolvidas com o PCC transportam cerca de 15 milhões de passageiros por mês.

Por decisão da Justiça de São Paulo, a SPTrans, estatal de transporte coletivo da capital, deve assmir imediatamente a operação das linhas administradas pelas empresas Transwolff, que atua na Zona Sul, e da UPBus, que administra linhas na Zona Leste.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL