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Defensora pública e filha atacam jornalistas da Globo após audiência; vídeo

A agressão aconteceu na quinta-feira (17) e foi registrada pelos dois profissionais que faziam a cobertura do caso

Juliana Maia

A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, denunciada por injúria racial contra dois entregadores, e sua filha Ana Cláudia, atacaram jornalistas na saída do Fórum de Niterói, localizado no Rio de Janeiro. Os repórteres Erick Rianelli e Raoni Alves faziam a cobertura do caso quando foram agredidos pelas duas. O ataque ocorreu na última quinta-feira (17).

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Para evitar que fosse filmada na saída da audiência, a mulher tentou dar um tapa e um chute em Erick Rianelli. Com a mesma intenção, sua filha Ana Cláudia bate e derruba o celular do jornalista. Devido à agressão, o repórter ficou com ferimentos no nariz e teve o óculos danificado. 


Cláudia Barrozo seguiu em direção à saída do local, acompanhada por seu advogado e cobrindo o rosto. No meio trajeto, ela tentou atingir o jornalista Raoni Alves, do portal g1, com um chute, mas não o atingiu.

Segundo os repórteres, além de Ana Cláudia ter ofendido outros profissionais da imprensa que trabalhavam no local, ela também teria tentado intimidá-los, afirmando que era filha de diplomata.

No Instagram, ambas as vítimas se pronunciaram sobre o caso. Erick Rianelli agradeceu o apoio dos fãs e informou que realizou um boletim de ocorrência contra Cláudia e Ana Cláudia Barrozo. Raoni Alves disse esperar que mãe e filha paguem pelas agressões cometidas.

“Não sei o que motiva o ódio. Esse sentimento não faz parte da minha vida. Como cidadão e jornalista, fiz a minha parte. Fui à delegacia, relatei o que aconteceu. Recebi um tapa e uma chuva de carinho. Obrigado a todos pelas mensagens e pela preocupação. Sei que não estou sozinho”, escreveu Erick.

Relembre o caso

Em maio, Cláudia Barrozo foi acusada de ter cometido injúria racial contra um entregador de encomendas. Segundo a vítima, que registrou boletim de ocorrência, o caso aconteceu quando ele, acompanhado de outro entregador, foram a um condomínio de luxo para realizar uma entrega no local. Eles estavam em uma van e estacionaram o veículo em frente à casa da defensora pública.

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Enquanto um dos rapazes aguardava na van, o outro saiu para deixar a entrega em uma das casas do condomínio. Cláudia teria pedido à vítima que retirasse o automóvel para que ela pudesse sair com o carro. Sem carteira de habilitação, o homem pediu que ela esperasse o outro entregador, habilitado, retornar.

Irritada, a defensora tentou quebrar o vidro e o espelho retrovisor do veículo. Um dos entregadores começou a filmar e a acusada proferiu as seguintes ofensas: palhaço, otário, babaca, macaco. 

(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)

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