Coração de Dom Pedro I chega ao Brasil em avião da FAB para comemoração de 200 anos da Independência

Transportada em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), o coração de Dom Pedro I, que estava na cidade do Porto, em Portugal, chegou ao Brasil nesta segunda-feira (22), como parte das comemorações pelos 200 anos da Independência do Brasil, em 7 de setembro. A aeronave VC-99, do Grupo de Transporte Especial (GTE), que trazia a relíquia, aterrissou na base aérea de Brasília um pouco antes das 10h. As informações são do G1 Distrito Federal.

O coração veio na cabine de passageiros, junto com três autoridades portuguesas e um representante do governo brasileiro. Na base aérea, foi recebido com honrarias, por autoridades como o embaixador de Portugal no Brasil, Luiz Felipe Melo, e os ministros Paulo Sérgio Nogueira, da Defesa, e Marcelo Queiroga, da Saúde.

 (Guilherme Costa Oliveira / Câmara Municipal do Porto)

Em seguida, o coração foi levado ao Palácio do Itamaraty, em operação "silenciosa". Nesta terça (23), será realizada uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL). Depois, o órgão fica exposto "dentro de um vidro”, no Palácio do Itamaraty, até 5 de setembro, segundo informações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores.

VEJA MAIS

Durante todo o período em que estiver no Brasil, a segurança do coração ficará sob responsabilidade da Polícia Federal e Forças Armadas. O retorno para Portugal está previsto para o dia 8 de setembro.

Coração

Dom Pedro I foi o primeiro chefe político do Brasil e responsável por declarar a independência do Brasil. Enquanto os restos mortais dele estão sepultados na cripta imperial, no Parque da Independência, em São Paulo, o coração fica guardado na capela-mor da igreja de Nossa Senhora da Lapa, em Porto, Portugal, conservado em formol há 187 anos. Essa é a primeira vez que o órgão sai de Portugal.

Porém, os restos mortais de Dom Pedro I já foram apresentados nas comemorações da Independência do Brasil em outra ocasião. No ano de 1972, durante a ditadura militar, parte da ossada do imperador foi exposta em várias cidades brasileiras.