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Conta de luz no Ceará vai aumentar de 24,18% a 25,12%

Casas residenciais, empresas, indústrias e famílias de baixa renda terão reajustes diferentes. Entenda:

Maiza Santos

A conta de luz dos cearenses vai ficar mais cara a partir da próxima sexta-feira (22/04). Um reajuste feito pela Enel Ceará foi aprovado hoje (19), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e irá afetar o bolso da população com o aumento de, em média, 24,88%. Os percentuais de acréscimo irão variar de acordo com a faixa de consumo e podem ir de 24,18% a 25,12% de encarecimento.

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O Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia) estimava que esse encarecimento seria cerca de 11%, no entanto, os números apresentados representam mais do que o dobro esperado.

Como será o aumento na conta de luz aprovado?

Os aumentos percentuais no preço da conta de luz serão variados e seguirão a faixa de consumo da população. entenda:

  • Grupo A - consumidores de alta tensão com grande demanda de energia, como indústrias terá aumento de 24,18%;
  • Grupo B - consumidores de baixa tensão, como residências e pequenos negócios terão aumento de 25,12%; 
  • Imóveis residenciais com baixo consumo terão aumento de 24,66% 

Novos aumentos

A população do Ceará ainda pode ser afetada com mais um aumento na conta de luz. A Aneel abriu, na última terça-feira (12/04), uma consulta pública com intuito de aplicar acréscimo de até 57% no valor das bandeiras tarifárias no Brasil entre 2022 e 2023.

O encarecimento varia conforme a bandeira e o nível da tarifa extra. Veja:

  • Bandeira amarela, o aumento proposto é de 56%, saindo de R$ 1,84 para R$ 2,92 a cada 100 quilowatt consumido por hora. 
  • Bandeira vermelha nível um, o aumento seria de 57%, a taxa iria de R$ 3,97 para R$ 6,23 Kwh.
  • Bandeira vermelha nível dois, com redução de 1,7% - ficaria mais barata - saindo de R$ 9,49 para R$ 9,33 por cada 100 kwh. Apesar da redução, valor é 15% maior que a tarifa média aplicada na conta de luz.

Apesar dos risco das revisões serem aprovadas, o diretor de regulação da Enel no Brasil, Luiz Gazulha, afirma que não há perspectivas para tais impactos serem sentidos pelos consumidores. Segundo ele, não há no mercado a estimativa de uma nova adoção das tarifas extras devido normalização das chuvas nos reservatórios das hidrelétricas.

(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)

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