Casal é expulso de mansão de luxo por dívidas e festas de arromba
Juíza autorizou auxílio de força policial e cumprimento em horário especial
Um casal foi obrigado pela justiça a deixar a mansão em que moravam, após se recusarem a sair espontaneamente. A determinação ocorreu no início da tarde desta terça-feira (17). Os dois residem em uma região muito nobre de Brasília.
Segundo a justiça, não houve desocupação voluntária do imóvel no prazo definido em liminar expedida no dia 22 de outubro. A magistrada autorizou auxílio de força policial e cumprimento em horário especial.
O casal que mora na residência é conhecido na vizinhança pelas festas de arromba. Os dois, contudo, afirmam que fizeram um contrato de aluguel e estão no local de forma lícita.
A magistrada decidiu que o autor do processo deverá disponibilizar os meios necessários para o cumprimento do mandado, ou seja, com caminhões e carregadores para a mudança, por exemplo, e ficará como depositário fiel de eventuais bens existentes no local e que não sejam retirados pela parte requerida.
O processo foi movido por Ricardo Lima Rodrigues da Cunha, filho e único herdeiro do último proprietário do imóvel, o ex-presidente da Federação Hípica de Brasília Orlando Rodrigues da Cunha Filho, morto em 25 de março de 2014.
A casa acumula irregularidades junto a órgãos públicos. Uma vistoria realizada identificou uma ligação clandestina de energia, conhecida como “gato”. O imóvel está inadimplente com a Companhia de Saneamento. As contas de água da residência deixaram de ser pagas em outubro de 2019 – portanto, antes da chegada do casal. A dívida soma quase R$ 11 mil.
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