Carros de luxo são incendiados em ataque violento no Ceará

Veículos com valores de até R$ 150 mil foram destruídos em ação motivada por grupos criminosos

Redação Integrada, Agência Estado, e informações do jornal O Povo e G1

O pátio de uma concessionária de veículos foi alvo de um incêndio na manhã desta terça-feira (24), em Fortaleza, em meio a onda de ataques violentos que ocorre no Ceará. Cerca de 15 veículos com valores de até R$ 150 mil foram totalmente destruídos.

Uma explosão no local foi ouvida antes de o fogo se alastrar. Segundo policiais civis que estiveram no local, a hipótese é de que criminosos jogaram um material explosivo em um dos veículos, que explodiu, e o fogo atingiu carros próximos.

Violência

Uma onda de violência atinge o Ceará desde o último fim de semana. Do sábado (21) até esta segunda-feira (23), foram ao menos 15 ataques a ônibus, carros e caminhões na região metropolitana de Fortaleza. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE), seis suspeitos foram presos e um menor de idade foi apreendido.

A secretaria informou que para garantir a segurança aos motoristas, cobradores e passageiros de ônibus, a frota circula com a presença de policiais militares no interior dos coletivos.

O governo do Ceará atribui os ataques a uma reação ao enfrentamento ao crime organizado no Estado. Nas redes sociais, o governador Camilo Santana (PT) afirmou que "a possibilidade do retorno às regalias nos presídios é zero" e informou que reuniu a cúpula da segurança pública para tratar dos atos criminosos.

"Trata-se de uma clara reação dos bandidos ao forte enfrentamento ao crime organizado que temos feito, dentro e fora das prisões cearenses, cortando comunicação, isolando e transferindo chefes criminosos, punindo de forma rigorosa atos de indisciplina e acabando com todo e qualquer tipo de regalia nos presídios", escreveu o governador. "Não recuaremos em absolutamente nada nas medidas que foram tomadas até aqui."

Para combater a onda de violência no Ceará, a SSPDS informou que a Polícia Civil e a Polícia Militar reforçaram o contingente, com o retorno às atividades de agentes que estavam de férias e a suspensão de cursos para os que tinham aulas. As investigações são coordenadas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

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