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Carro voador da Embraer recebe quase meio bilhão do BNDES para decolar

O modelo é uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical

Luciana Carvalho

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar o novo carro voador nacional da Embraer com o valor de R$ 490 milhões. O modelo é uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical, o mesmo princípio de operação de um helicóptero. As informações são do portal IG.

O valor de quase meio bilhão equivale a 75% do total investido, com cerca de R$ 652 milhões, na fase de desenvolvimento do projeto, uma etapa voltada à pesquisa e desenvolvimento. Dos R$ 490 milhões, R$ 80 milhões serão oriundos do Programa BNDES Fundo Clima (subprograma de Mobilidade urbana) e R$ 410 milhões virão da linha Finem, voltada ao incentivo à inovação tecnológica.

Com previsão de lançamento comercial em 2026, o veículo projetado pela Eve Soluções de Mobilidade Aérea Urbana Ltda (Eve), companhia independente fundada pela fabricante brasileira de aeronaves será o primeiro do tipo do grupo Embraer.

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Os chamados eVTOL (electrical vertical take off and landing, ou elétrico de decolagem e pouso vertical, em inglês) são veículos que se assemelham mais a pequenos helicópteros do que carros , mas que são assim comparados por terem quase o mesmo princípio de mobilidade urbana ponto a ponto dos automóveis.

Com alcance de até 100 quilômetros, o veículo tem capacidade para quatro passageiros e um piloto. O objetivo não é viajar longas distâncias, sendo apenas um meio voltado ao transporte urbano sem poluição sonora ou ambiental, uma vez que a eletricidade é um ponto comum de todos os projetos de "carros voadores".

De acordo com a Embraer, os ruídos emitidos pela aeronave serão em até 90% inferiores aos de helicópteros. Há outros que prometem funcionar autonomamente, mas são ainda mais distantes da realidade.

Ainda de acordo com a Eve, somente em 2035 o Rio de Janeiro pode contar com 245 aeronaves do tipo e transportar 4,5 milhões de pessoas em 100 rotas ao longo da cidade.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política).

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