Cantor sertanejo suspeito de matar ex-namorada é preso em Ribeirão Preto
Segundo o delegado que investiga o caso, embora tivesse dito que iria se entregar, ele foi detido por policiais quando tentava ir para Goiás.

João Vitor Malachias, de 40 anos, suspeito do assassinato da dentista Bruna Angleri, também 40 anos, em Araras (SP), foi preso na noite do último domingo (8), em Ribeirão Preto (SP). Ele é cantor sertanejo e ex-namorado de Bruna, que foi violentamente agredida e teve o corpo parcialmente carbonizado dentro da própria casa, em um condomínio de luxo.
O cantor tinha um mandado de prisão temporária expedido desde a sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos, quando tentava fugir para o estado de Goiás. Malachias foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Ribeirão Preto.
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De acordo com o delegado de Araras, Tabajara Zuliani dos Santos, que foi à Ribeirão Preto para dar andamento à prisão, embora o cantor tivesse dito em uma rede social que iria se entregar, ele acabou preso pela Polícia Civil de Araras com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto.
Segundo o delegado, a produção de provas do crime continua intensa. A defesa de Malachias não se pronunciou até o momento. Ainda não se sabe para onde ele será levado devido à comoção que o crime causou em Araras.
Perseguição policial
A Polícia Militar tentou prender Malachias na noite de sexta-feira (6). Houve perseguição pela rodovia Anhanguera (SP-310), mas ele conseguiu fugir por um canavial na altura de Cravinhos. O delegado Tabajara, que é responsável pela investigação, havia pedido a prisão temporária do suspeito por 30 dias, podendo ser prorrogada por outros 30.
Cantor disse que iria se entregar
Após ser perseguido pela Polícia Militar na rodovia Anhanguera (SP-330), abandonar o carro e fugir por um canavial em Cravinhos, o cantor sertanejo publicou nota em uma rede social dizendo que havia feito isso porque ficou desesperado, mas, que se houvesse um pedido de prisão contra ele iria se entregar.
Mais tarde, ele apagou a nota e várias outras postagens de suas redes sociais.
O crime
Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha estava a algum tempo sem dar notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto. O corpo estava parcialmente carbonizado.
Segundo o delegado Tabajara, Bruna havia sido severamente agredida. "O rosto estava completamente deformado por fraturas. Ela também teve uma costela fraturada”, informou.
A polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber se ela ainda estava viva quando foi queimada.
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