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Assaltantes invadem casa e roubam placenta da geladeira: 'pensaram que era carne'

Criminosos levaram alimentos e quantia em dinheiro

Lucas Costa

Um assalto ocorrido no município de Morro da Fumaça, em Santa Catarina, virou assunto nas rede sociais por conta da sua peculiaridade. A casa da família de Paula Roseng, 25, foi invadida durante uma madrugada; os assaltantes levaram carnes, R$ 3,6 mil em dinheiro, 1 kg de bombons de chocolate e uma placenta congelada. 

A designer gráfica mora com os pais e a filha de 3 anos no centro da cidade, e contou a história em seu perfil do Twitter. Em entrevista ao UOL, Paula detalhou que a família acordou com a cozinha bagunçada e coisas reviradas. Depois ficaram surpresos com o que havia sido roubado.

A mulher disse que foi dormir por volta de 1h da madrugada do assalto, e sua mãe acordou às 5h, e tudo indica que o crime aconteceu nesse intervalo. Ela conta que a mãe acordou e notou que tudo na cozinha - que é uma edícula - estava diferente; os carros também tinham amanhecido abertos.

"Ela [a mãe] viu a bolsa toda espalhada no chão, a carteira do meu pai também. Eles tinham acabado de pegar o dinheiro da aposentadoria, que já não estava mais lá. Porém, os cartões ficaram. Não levaram mais nada além disso", contou Paula ao UOL.

Outra peculiaridade do crime é que os assaltantes não levaram o computador de Paula, que estava em seu carro, mas levaram mais de R$ 100 reais em moedas. 

Placenta congelada é roubada

A mãe de Paula também notou que os assaltantes levaram carnes que ela havia deixado descongelando dentro da geladeira. Os bandidos ainda caíram no golpe do "pote de sorvete", que desta vez não tinha feijão, mas uma placenta. 

"Que depressão roubaram as carnes que estavam no congelador, inclusive minha placenta que estava num pote de sorvete congelada para eu plantar um dia", escreveu Paula no Twitter, brincando ainda sobre a necessidade de engravidar novamente para ter a placenta.

Ao UOL, a designer explicou que a família mantinha yma geladeira na parte externa da edícula, onde a família mantinha alimentos pouco utilizados e a placenta de Paula. O órgão estava guardado pois Paula tinha a intenção de plantá-lo junto com a filha no futuro. 

"Eu até tinha esquecido da placenta. Eu queria guardar para que quando ela [a filha] fosse maior, nós plantássemos juntas, para ela entender mais desse processo da gestação que foi tão importante para minha vida. Foi uma transformação, um momento de olhar a criança com outros olhos", explica Paula.

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