MENU

BUSCA

Após ser demitida por homofobia, pedagoga passa a defender os direitos LGBTQI+

Aniely Mirtes perdeu o emprego após levar a noiva para uma confraternização de funcionários

O Liberal

A pedagoga Aniely Mirtes foi pega de surpresa ao ser demitida quando trabalhava em uma escola particular de João Pessoa, capital da Paraíba. O comunicado foi feito depois de uma confraternização de fim de ano entre os funcionários, onde ela levou sua noiva. Aniely, preta e lésbica, passou a atuar politicamente em prol dos direitos LGBTQI+.

VEJA MAIS

Pessoas trans da Ucrânia estão sendo proibidas de deixar o país e obrigadas a lutar na guerra
Os documentos oficiais não consideram a identidade de gênero das pessoas trans no país

Filha de Tadeu Schmidt diz se identificar como 'queer': 'Essa sou eu'
Valentina contou como se vê em relação ao gênero.

Dia de combate a LGBTfobia: Pará registrou mais de 180 ocorrências do crime em 2021
O Brasil é o pais que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo, apontam relatórios de observação de crimes discriminatórios

No Dia Internacional de Combate à Homofobia, Bifobia e Transfobia, que transcorre nesta terça-feira (17), a história da pedagoga é uma de tantas vividas diariamente por brasileiros e brasileiras. Hoje com 42 anos, dois filhos LGBT e avó, Aniely atua como agente de direitos humanos em um centro estadual de referência para a população LGBTQIAP+, o Espaço LGBT Pedrinho, em João Pessoa.

A pedagoga afirma que, atualmente, se esforça para que as experiências sofridas de lesbofobia e racismo sejam revestidas em garra “para trabalhar com essas pautas e na defesa da garantia de direitos a essas pessoas”.

O dia 17 de maio marca a exclusão dos termos "homossexualismo", que traz um sentido relacionado a doenças, e homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990.

Brasil