MENU

BUSCA

Quem é a editora da TV Globo presa por racismo no Rio? Saiba mais sobre o caso

Em nota, a emissora informou que a jornalista já não faz mais parte do quadro de funcionários da empresa

Gabrielle Borges

A jornalista Mônica Malta, editora da TV Globo, foi presa em flagrante na madrugada da última sexta-feira (19/12), no Rio de Janeiro, após ser suspeita de cometer o crime de injúria racial contra funcionários que trabalhavam em uma festa de formatura.

Mônica era a editora responsável, no Rio de Janeiro, do telejornal Jornal da Globo, apresentado por Renata Lo Prete. O nome de Malta constava nos sites oficiais da emissora e apareceu nos créditos do jornal até o dia 15 de dezembro. A Globo informou, em nota, que a jornalista já não faz mais parte do quadro de funcionários da empresa.

VEJA MAIS

Ludmilla rebate jornalista Marcão do Povo: 'Estou indignada'
A polêmica remete ao ano de 2017, quando ele usou o termo "pobre macaca" para se referir à funkeira



Justiça Federal condena internauta por injúria racial contra ex-ministro Silvio Almeida
O comentário criminoso foi feito em uma postagem na qual o então ministro defendia, em entrevista, o cessar-fogo imediato no conflito no Oriente Médio.



Mulher é presa por racismo em bar no Dia da Consciência Negra
A autora do crime passou a noite na carceragem e foi solta logo após a audiência de custódia

Mônica Malta é suspeita de cometer injúria racial contra alguns funcionários que trabalharam em na formatura de alunos do ensino médio na Cidade Nova, região central do Rio de Janeiro, na madrugada da última sexta-feira (19/12).

Segundo relatos, por volta de 5h30, os colaboradores estavam encerrando a festa, quando a ex-global insistiu em tentar usar o banheiro do local, que já estava fechado para limpeza. A resposta negativa por parte da equipe causou a indignação na convidada, que além de ameaçar agredir os funcionários, também insultou um de "macaco".

O caso foi registrada na 19ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, onde a a ex-editora foi presa em flagrante pelo crime de racismo. No depoimento, a jornalista relatou ter ingerido bebida alcoólica e feito uso de um medicamento controlado antes da situação.

(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com.)