Afinal, por que 15 de julho é o Dia Nacional do Homem? Entenda!
Data busca incentivar o cuidado com a saúde masculina, combater tabus e promover reflexões sobre masculinidade, papéis sociais e bem-estar emocional
Celebrado nesta terça-feira (15), o Dia Nacional do Homem foi criado visando chamar a atenção para questões que afetam diretamente a saúde, o bem-estar e o papel social dos homens na sociedade brasileira. A data foi proposta em 1992 pela Ordem Nacional dos Escritores, com a intenção de promover a conscientização sobre os cuidados com a saúde masculina, ainda pouco discutidos à época.
Diferentemente do Dia Internacional do Homem, celebrado em 19 de novembro por iniciativa do médico Jerome Teelucksingh, de Trinidad e Tobago, junto à ONU em 1999, o Dia Nacional foi pensado dentro do contexto brasileiro como um marco para incentivar reflexões sobre os desafios enfrentados pelos homens — especialmente no que diz respeito à saúde física, emocional e comportamental.
Com o passar dos anos, campanhas como o Novembro Azul ajudaram a reforçar a importância da prevenção ao câncer de próstata, mas o 15 de julho permanece como uma data-chave para ampliar o debate sobre doenças evitáveis, como as relacionadas ao tabagismo, ao consumo excessivo de álcool e à negligência com a saúde mental.
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Mais do que falar apenas de saúde, o Dia Nacional do Homem também propõe uma reflexão sobre papéis sociais, masculinidade, convivência familiar e igualdade de gênero. Em tempos em que os modelos tradicionais de masculinidade vêm sendo questionados, a data se torna uma oportunidade para discutir as mudanças de comportamento e os impactos das construções sociais sobre o que é "ser homem".
É importante lembrar que tanto o Dia Nacional quanto o Dia Internacional do Homem não têm qualquer relação com o Dia Internacional da Mulher, que tem raízes históricas em lutas por direitos trabalhistas e foi oficializado a partir da proposta da alemã Clara Zetkin, no início do século XX.
Mais do que uma comemoração, o Dia Nacional do Homem convida à autoavaliação e ao cuidado, quebrando tabus e promovendo mais diálogo sobre saúde, sentimentos e responsabilidades no contexto social atual.
(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de oliberal.com)
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