Morte de Charlie Kirk causa demissões em série nos EUA e Brasil após posts nas redes; entenda
Trabalhadores perdem empregos por comentários considerados ofensivos após assassinato de ativista conservador; Nikolas Ferreira começa movimento no Brasil
A morte do ativista conservador americano Charlie Kirk, ocorrida na última quarta-feira (10/9), provocou uma série de demissões e suspensões tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Comentários considerados ofensivos ou que celebravam o assassinato nas redes sociais têm levado empresas, órgãos públicos e instituições a desligar funcionários envolvidos.
Charlie Kirk, influente ativista do movimento conservador e aliado do presidente Donald Trump, foi baleado no pescoço enquanto participava de um debate na Universidade Utah Valley, em Utah.
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Nos Estados Unidos, dezenas de profissionais perderam seus empregos por comentários considerados inapropriados. Entre os casos mais comentados está o do analista político Matthew Dowd, demitido da emissora MSNBC após sugerir que o assassinato teria relação com a retórica polarizadora de Kirk.
Companhias aéreas como American Airlines, Delta e United também afastaram funcionários que publicaram mensagens ofensivas. Além disso, um agente do Serviço Secreto foi desligado após declarações nas redes sociais criticando o ativista.
O vice-secretário de Estado, Christopher Landau, anunciou a revogação de vistos americanos de estrangeiros que zombaram do assassinato.
No Brasil, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) lançou uma campanha para identificar e pressionar empresas a demitirem funcionários que comemoraram a morte de Kirk nas redes sociais. "O movimento começou: demita os verdadeiros extremistas de sua empresa. Denuncie", escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).
O historiador Eduardo Bueno teve um evento cancelado na PUC-RS e seu podcast suspenso após declarações polêmicas. “É sempre terrível, não é? Um ativista sendo morto por suas ideias. Exceto quando é o Charlie Kirk! Mataram o Charlie Kirk, ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara”, diz Bueno em uma publicação feita na última semana.
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