Paraense que pediu ajuda para bariátrica consegue leito para iniciar tratamento
Eduardo Bruno Alvos dos Santos, de 38 anos, conseguiu transferência para o Hospital Jean Bitar na manhã desta sexta-feira (4)
O paraense diagnosticado com obesidade mórbida, que estava internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme aguardando por um leito para uma cirurgia bariátrica, foi transferido na manhã desta sexta-feira (4) para o Hospital Regional Jean Bitar, no bairro do Umarizal. Agora, Eduardo Bruno Alves dos Santos, de 38 anos poderá finalmente ter um acompanhamento médico especializado para o seu caso e, assim, iniciar o tratamento tão esperado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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Em conversa com a reportagem de O Liberal, Eduardo Bruno comemorou a transferência, após uma longa batalha para consegui-la. Ele recebeu a notícia de que havia conseguido a tão almejada vaga no último dia 2, após ter passado 10 dias em observação na UPA. Mas a remoção só ocorreu na manhã desta sexta-feira (4), quando uma ambulância do Corpo dos Bombeiros foi disponibilizada.
Durante o percurso Eduardo foi acompanhado pela mãe, que esteve com ele durante todo esse período, e assistido por uma equipe do Hospital Jean Bitar e por uma assistente social da UPA Terra Firme.
“Graças a Deus eu consegui. Estou muito feliz por isso. Fiz um eletrocardiograma assim que cheguei no hospital e, agora, resta aguardar para fazer mais exames”, contou. Eduardo contou que a recebeu visita de uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, nutricionistas e um psicólogo, que irão acompanhar todo o tratamento dele. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) confirmou a transferência, mas não deu detalhes de como será feita a assistência ao paciente.
A reportagem de O Liberal também entrou em contato com o Hospital Regional Jean Bitar para ter clareza de quais procedimentos e tratamento seriam adotados com Eduardo Bruno, mas, até o fechamento da matéria, por volta das 19h desta sexta-feira (4) não recebeu resposta.
Mesmo internado, Eduardo já nutre a expectativa de ter uma nova vida assim que receber alta. “Quero uma vida melhor, saudável e conquistar coisas que sempre sonhei”, contou.
Empatia
Após a veiculação de seu caso pela redação integrada de O Liberal, ele informou que recebeu muitas mensagens de pessoas que queriam lhe oferecer ajuda. Apesar de não poder receber visitas, o paraense recebeu mimos de desconhecidos que se sensibilizaram com a sua história. “Sempre aparecia alguém para ajudar, eu ganhei frutas e outros itens que podia comer ou usar. Foi bem legal”, revelou.