Inmet vai investigar névoa na Grande Belém

Há alguns dias, há uma espécie de fumaça ou névoa na Região Metropolitana de Belém. Lembra os nevoeiros dos últimos meses, mas esse fenômeno tem aparecido em dias razoavelmente quentes. O Instituto Nacional de Meteorologia, a partir desta segunda-feira (18), vai começar a investigar melhor do que se trata. O fato é que muita gente está vendo as paisagens da cidade meio "embaçadas".

O coordenador do Segundo Distrito de Meteorologia (Disme / Inmet), José Raimundo Abreu, já percebeu o fenômeno. Mas ainda não tem como afirmar do que se trata. "Se ocorrer pela manhã, pode ser névoa úmida. Se for à tarde, pode ser nevoa seca. Na verdade, acho estranho essa condensação da gotículas de água próximo à superfície, na Região Metropolitana de Belém", disse.

Há vários parâmetros climáticos a serem analisados para identificar o fenômeno. Algumas pessoas chegam a considerar que seja fumaça, proveniente de alguma queimada. Outras relatos apontam uma secura na garganta.

As temperaturas máximas têm sido baixas, devido à nebulosidade, como explica José Raimundo. No início da noite, a superfície fica ainda mais fria que o normal. E isso tem levado a madrugadas mais frias e condensação da alta umidade do ar, que tem chegado a 100%. A população da RMB tem praticamente "respirado água" nesses tempos de chuva.

Todos esses fatores levam à formação de nevoeiros, diz o meteorologista. O nevoeiro, observa, é um fenômeno que se aproxima da formação de uma nuvem que chega mais perto da superfície, gerando uma visibilidade menor num alcance de até um quilômetro. A neblina é mais distante e menos densa, permitindo visões num alcance superior a um quilômetro.

Os últimos nevoeiros registrados têm ocorrido logo no início da manhã. Não à tarde e à noite. Daí mais uma questão a ser investigada pelo Inmet.