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Greve de ônibus: confira como foi o começo desta terça-feira após paralisação dos rodoviários

Passageiros relatam dia de dificuldades para se deslocar pela falta de ônibus, sendo necessário recorrer ao transporte alternativo ou aplicativos com preços elevados

Dilson Pimentel

Rodoviários da Região Metropolitana de Belém iniciaram uma greve de ônibus à 0h desta terça-feira (3), deixando vários passageiros sem transporte público. Com isso, quem tinha compromissos e responsabilidades inadiáveis precisou se deslocar com o transporte alternativo, aplicativos de transporte, mototáxi, bicicleta ou até a pé.

Ao longo da avenida Augusto Montenegro, muitos passageiros sofriam em pé à espera de ônibus. Marcelo Pereira, 26 anos, trabalha no centro de Belém, no bairro Umarizal. Chegou na parada às 6h40. E, às 7h15, aguardava a carona de um amigo. Ele já sabia da greve e, por isso, combinou a carona com o amigo.

Tanto na Augusto Montenegro quanto na BR-316, dois grandes corredores que convergem para Belém, vans e micro-ônibus com destino a São Brás trafegam lotados de passageiros. O aposentado José Leite da Silva aguarda um transporte. Mas disse que não está passando nenhum ônibus e que não vai mais para o trabalho. Vai voltar pra casa.

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Na BR-316, em Marituba, passageiros aguardam por uma van e reclamam dos preços do transporte alternativo: chegam a R$ 8, sendo que o normal seria R$ 5. Pela rodovia federal, somente ônibus intermunicipais, interestaduais e linhas internas dos municípios estão circulando.

Belém