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Greve de ônibus: sindicatos garantem 100% de paralisação e esperam negociações com empresários

Por enquanto, ainda não há novas rodadas de negociação previstas. "Quem sofre as consequências é quem não tem nada a ver", diz sindicalista.

Dilson Pimentel

Sindicatos dos rodoviários da Grande Belém afirmam que a adesão à greve é de 100%. Desde as 5h, as equipes da Redação Integrada de O Liberal estão nas ruas e não foram vistos ônibus. Somente veículos intermunicipais e vans e micro-ônibus do transporte alternativo, que estão com preços elevados. Por enquanto, ainda não há rodadas de negociação entre os trabalhadores e os empresários para solucionar a questão.

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"Os rodoviários cruzaram os braços porque não aceitamos as propostas salariais que foram apresentadas. A tarifa teve reajuste de 11% e nos ofereceram 4%, sendo que estamos há três anos sem um reajuiste digno. Quem está sofrendo as consequências é quem não tem nada a ver. Neste momento, 100% de paralisação", disse Huellem Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram).

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Huellem, no entanto, garante que a categoria está aberta a negociações. "Assim que chamarem para uma negociação, vamos participar e então chamar a assembleia para decidirmos o andamento da greve", concluiu o sindicalista.

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