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Cartaz do Círio que não queimou será emoldurado

O incêndio atingiu parcialmente uma residência

Dilson pimentel

O cartaz do Círio de Nazaré, que ficou intacto após um incêndio em um ônibus, em Belém, será colocado em uma moldura. A imagem estava, até então, afixada na porta da casa, na avenida Pedro Álvares Cabral, no bairro do Telégrafo. O incêndio ocorreu na manhã de segunda-feira (12), quando um ônibus da linha Marituba/Almir Gabriel/Presidente Vargas, da empresa Auto Viária Paraense, pegou fogo, na avenida Pedro Álvares Cabral, entre a passagem das Flores e a avenida Arthur Bernardes. As chamas atingiram uma residência, que estava distante poucos metros do veículo e acabou sendo parcialmente destruída.

O fogo só foi controlado por volta das 10 horas, cerca de 40 minutos após consumir o ônibus. Antes da chegada do Corpo de Bombeiros Militar, a população, aflita, se mobilizou para apagar as chamas usando baldes e garrafas.Só após o incêndio ter sido controlado que moradores e testemunhas notaram um cartaz do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, de 2018, praticamente intacto, no mesmo local em que as chamas haviam se alastrado. Também chamou a atenção da população o cartaz estar posicionado em estrutura de madeira e ferro. Os moradores, impressionados, comentaram sobre milagres e exaltaram a Virgem de Nazaré, cujo Círio, este ano, será realizado no dia 13 de outubro.

Dono da casa, Otávio Augusto Saldanha, de 24 anos, retirou o cartaz da porta por volta das 14 horas de terça-feira (13). Ele o fez para guardar o cartaz, que deverá ser colocado em uma moldura. E, também, para evitar que o cartaz fosse rasgado ou, então, levado por ele, por causa da repercussão do caso. O cartaz foi afixado na porta da casa em outubro do ano passado. Otávio contou que, logo após o incêndio, alguns vizinhos foram até sua casa. Eles olharam e fotografaram o cartaz. "Vou colocar na moldura e deixar guardado", afirmou ele. Ontem, circulou a informação de que o cartaz havia sido levado para a Basílica Santuário de Nazaré, o que, porém, não é verdade. Otávio nasceu e se criou na residência, na qual morava com sua mãe, dona Elizabeth, que faleceu em fevereiro deste ano. Ele não tem uma explicação para o fato do cartaz não ter sido queimado pelo fogo.

Belém