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Busca por fantasias de Halloween lota comércio de Belém

Festas que ocorrem pela cidade no dia 31 são principal motivação para consumidores

Eduardo Laviano

Foi grande a busca por fantasias e adereços de Halloween na manhã desta quarta-feira (27) em Belém, com diversas lojas lotadas e atendentes se dividindo em dois para suportar a demanda de clientes.

Leo Valentini trabalha em um estabelecimento de variedades na rua Treze de Maio e classificou o Halloween deste ano como uma "coisa louca". As fantasias, segundo ele, já estão acabando - e a festa é só no dia 31.

"Tudo bem melhor e bem maior do que ano passado. Ano passado com a pandemia, uso de máscaras, sem vacinação, quase ninguém se empolgou. Esse ano temos a vacinação acelerada, muita gente com a segunda dose. Muita gente comprando fantasia e maquiagem, animado para tirar a máscara e mostrar as maquiagens artísticas. É o que está saindo mais. O movimento está bom desde o início de outubro. Não estávamos esperando", conta ele.

Valentini conta que a crise impactou o negócio e que os preços subiram em relação a 2020. A instrutora de dança Clarissa Sena que o diga. Ela adora Halloween e vai participar de um baile sobre o tema na escola de dança onde leciona. Ela achou os preços dos adereços caros considerando o quão descartáveis eles são. 

"Sempre compro fantasia ou alguma coisa. Pesquiso, procuro. Eu vou de diabinha neste baile. Os preços estão caros em relação ao ano passado. E se for pensar são materiais simples, tão descartáveis, até fúteis, né? E que a gente só vai usar naquele dia e depois descartar. Ou então guardar para, caso a gente lembre, tirar do armário no Carnaval. Mas vale a pena pela brincadeira e diversão", afirma. 

O estudante Luan Ribeiro concorda. Ele passou por três lojas antes de escolher alguns adereços para a festa da família, para qual ele pensa em ir de vampiro, mas ainda não tem tanta certeza.

"Vou fazer festa com a minha família e também buscar as festas pela cidade com os amigos. Eu adoro esse rolê de comércio, entrar nas lojas, procurar as coisas. Estou achando bons os preços", diz ele, que tem 18 anos.

Narciso Jr. é gerente de uma loja de fantasias e conta que o movimento está ótimo durante o mês inteiro. As filas estavam longas quando a reportagem passou pelo local, com clientes levando cestas cheias de adereços.

"Tem saído tudo. Abóbora, caveira, fantasia. Tudo agora é Halloween. Separamos uma parte inteira da loja só para isso por conta da demanda. Nosso negócio caiu bastante por conta da pandemia, por volta de 60% a 70%. Mas essas datas estão ajudando. A expectativa é só de melhora agora no final do ano. Vai dar para recuperar o fôlego. Natal também está chegando. Esse Halloween injetou ânimo em todo mundo". 

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Belém
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