Após mais de 14 horas, moradores encerram protesto em Ananideua
Rotam foi à rotatória do 40 Horas e desobstruiu pistas. Atos podem ser retomados esta terça
Encerrou, às 21h45, o protesto que perdurou por quase todo o dia na rotatória do 40 horas, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. A intenção dos moradores era de manter a interdiação da estrutura viária obstruída com o uso de pneus e pedaços de madeira até que a Prefeitura de Ananindeua acenasse com uma posição sobre a reivindicação de asfaltamento da área da rotatória em duas comunidades.
Por volta das 21h15 da noite desta segunda-feira (18), mais de 14 horas após o início do protesto, guarnições da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) compareceram ao local e iniciaram a desobstrução da via, concluída às 21h45. Moradores comentaram que, assim que pudessem, iriam continuar com a manifestação.
BLOQUEIO PODE SER RETOMADO
"O bloqueio acabou às 21h45, mas temporariamente", comentou Samuel Silva, uma das lideranças dos protestos, ouvido por por volta das 22h30 pela Redação Integrada de O Liberal, sobre a possibilidade de continuidade do ato nesta terça. Pneus e paus usados nos bloqueios foram apenas deixados às margens dos canteiros da rotatória, o que sinaliza a possibilidade de retomada do protesto logo cedo.
Com a chuva fina, o fluxo de carros no local era normal por volta das 22h30 - mas manteve-se complicado nas avenidas Independência, Mário Covas, Hélio Gueiros e Arterial 18 até a liberação das pistas. Três viaturas policiais se mantém na área para fazer a segurança do entorno.
ENTENDA O CASO
Desde as 7h da manhã, mesmo sob a chuva, moradores das comunidades 28 de Agosto e Nova Esperança bloquearam o trânsito, pedindo asfalto e saneamento básico para essas duas comunidades.
O ato se manteve mesmo após a Secretaria Municipal de Saneamento e Infraestrutura (Sesan) ter emitido nota onde diz que o responsável que reassumiu a Sesan estaria "tomando pé da situação", e já teria tomado providências para acionar empresas que deveriam concluir obras de saneamento nas áreas das comunidades que protestam.
As comunidades vêm realizando vários atos sucessivos desde agosto no ano passado, pedindo melhorias. O último foi em janeiro, no dia do aniversário de Ananindeua.