Adultos e crianças aproveitam tempo livre para descontrair na Praça da República

Neste domingo (23), era grande a interação entre famílias interessadas na adoção de cães e gatos

Valéria Nascimento
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Uma das maiores interações entre as pessoas na Praça da República, na manhã de sol deste domingo (23), em Belém, era a feita por grupos de famílias que vão ao local para pôr em adoção ou adotar cachorros e gatos. 

A movimentação entre adultos e crianças no processo de avaliação e escolha dos bichos de estimação chamava atenção, na área por trás da feirinha de artesanato, pelo lado da praça que dá para a rua Osvaldo Cruz, no bairro da Campina.

Domingo ensolarado na Praça da República neste domingo (23)

Funcionária de uma concessionária de automóveis, Vanessa Pamplona, foi cedo à Praça da República, neste domingo, com a intenção específica de conseguir adotar um cachorrinho para o sogro, Luis Santana, que esperava a família no conjunto Maguari, na avenida Augusto Montenegro.

"A minha filha tem dois pitbulls. A gente não vem muito à Praça da República, mas hoje a gente veio para fazer esta adoção, porque nós sabemos que domingo tem sempre isso aqui”, disse Vanessa, enquanto a filha dela, Ana Luísa Santana, com um cachorrinho de um mês nos braços, descrevia para o avô, por telefone, como era o animal.

Sobre as praias neste mês de tradicional de varaneio paraense, Vanessa contou que a família já foi e voltou de Marudá, neste mês de julho, onde tem casa própria e se prepara para ir de novo nesta última semana de férias escolares. “Minha filha e meu genro, Luis Felipe, trabalham e não estão de férias, mas a gente vai conseguir ir de novo”, afirmou Vanessa.

A família de Vanessa Pamplona fechou a adoção com a dona do cachorrinho, Maria de Nazaré Silva de Souza Souza. Ela levou três cachorrinhos, com um mês de idade, para adoção na Praça. Maria de Nazaré contou que ela e o marido ajudam os cachorros e gatos de rua, com ração e até remédios, na rua 15 de Agosto, no bairro Almir Gabriel, no município de Marituba, na Grande Belém.

"O meu esposo chora quando vê um cachorro abandonado na rua, ontem ele me disse: ‘minha velha, cada cachorro que morre, é como se eu fosse junto’. Na rua de casa, a gente dá remédio, ração e o povo é ruim”, afirmou Maria de Nazaré, que ao falar do amor por animais se emocionou bastante. Ela estava na companhia do filho, Victor, que já cursou a Universidade Federal Rural da Amazônia.

Maria de Nazaré e Vanessa Pamplona são apenas um exemplo entre várias famílias que, na manhã deste domingo, formavam uma das maiores interações entre as pessoas na Praça da República. Todas interessadas ou em doar ou em adotar cachorros e gatos, com pouco tempo de idade.

"Meu filho fez faculdade na Ufra e nós castramos muitos cachorros lá. Nós amamos os nossos animais e amamos os dos outros também. Eu estou chorando porque eu me emociono fácil, afirmou Maria de Nazaré, fazendo questão de dizer que no bairro Almir Gabriel, em Marituba, ela é conhecida como a ‘dona Lelé dos cachorros’.

Delegada da Polícia Civil, aposentada, Regina Brandão levou os netos, a nora, Camila Dias e a irmã de Camila para conhecerem a Praça da República. Eles são de Macapá (AP). “É um passeio bom para o domingo, tem sombra, ele pode brincar”, disse a avó se referindo ao neto de 4 anos, mas também havia o bebê de 3 meses. .

Perguntada se gostou da cidade, Camila respondeu que a família havia dado algumas voltas na capital, e ela estranhou as pichações nas fachadas e o trânsito pesado. “Sincerona, mesmo?. Eu achei um pouco suja. Macapá também pichação nas fachadas, mas acho que Belém por ser maior, isso me deu um impacto ruim. Também muita gente de moto não usa capacete, o trânsito é pesado. Eu gostei da praça do Porto Futuro", observou a jovem.

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