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Qual o santo de hoje, 16 de maio? Veja a oração de São João Nepomuceno

São João Nepomuceno, padroeiro dos confessores e contra calúnias, é celebrado no dia 16 de maio pela Igreja Católica

Hannah Franco | Especial em OLiberal

No dia 16 de maio, a Igreja Católica celebra a memória de São João Nepomuceno, mártir da fidelidade e do sigilo da confissão. O santo é lembrado por sua firmeza inabalável diante da injustiça e da perseguição, sendo um dos grandes símbolos de integridade na fé cristã. 

A devoção aos santos faz parte da tradição de fé de milhões de pessoas ao redor do mundo. São figuras que inspiram, acolhem orações e representam modelos de vida cristã. Diariamente, a Igreja dedica o calendário litúrgico à memória de um ou mais santos, reforçando valores como caridade, fé, humildade e serviço ao próximo.

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Quem é o santo do dia de hoje, 16 de maio?

O santo celebrado hoje, 16 de maio, é São João Nepomuceno, conhecido como o "Mártir do Confessionário". Ele é padroeiro dos confessores, das boas confissões, contra as calúnias e indiscrições, além de protetor das pontes e dos trabalhadores das pontes. Também é reconhecido como padroeiro da República Tcheca.

Qual é a oração de São João Nepomuceno?

“Glorioso São João Nepomuceno,

fiel servo de Deus e mártir da confissão,

que preferistes morrer a revelar o segredo sacramental,

alcançai-nos a graça de sermos fiéis aos mandamentos do Senhor

e de conservarmos puros os nossos corações e pensamentos.

Protegei os confessores e fortalecei os penitentes para que vivam uma verdadeira conversão.

Defendei-nos contra as calúnias, as indiscrições e todas as injustiças.

Amém.”

Quem foi São João Nepomuceno?

São João Nepomuceno nasceu entre os anos de 1340 e 1350, na cidade de Nepomuk, atual República Tcheca. Doutor em Direito Canônico pela Universidade de Pádua, destacou-se como pároco em Praga e depois como vigário geral da arquidiocese, cargo de confiança do cardeal.

Foi confessor de Sofia da Baviera, esposa do rei Venceslau, governante de Praga, conhecido por seus ciúmes e temperamento explosivo. Ao exigir que João revelasse os pecados da rainha, o santo se recusou, sustentando o sigilo da confissão até o fim. Como punição, foi torturado e, em 1393, lançado ao rio Moldava, onde seu corpo foi posteriormente resgatado e sepultado com honra pela população.

Seu martírio o tornou símbolo universal da fidelidade à Igreja. Em 1963, foi beatificado por São Paulo VI, que também o canonizou em 17 de junho de 1977, com grande participação de fiéis de todo o mundo.

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